Iratiense participa de conferência global da ONU sobre biodiversidade na Colômbia - COP16

Iratiense participa de conferência global da ONU sobre biodiversidade na Colômbia - COP16

Nathan Albuquerque, especialista em sustentabilidade, está representando o setor industrial brasileiro na COP16 da Biodiversidade, evento da ONU que reúne autoridades, empresas e organizações de diversos países em Cali, na Colômbia. Com ampla experiência em economia circular e certificações ambientais, Nathan participa das principais discussões da conferência, que visam definir metas globais para a preservação da biodiversidade

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O iratiense especialista em sustentabilidade Nathan Albuquerque está participando da COP16 da Biodiversidade, evento realizado pela ONU em Cali, na Colômbia. Com uma sólida trajetória em economia circular e gestão ambiental, Nathan começou seu trabalho no meio industrial através das certificações, como ISO 9001, ISO 14001 e FSC, e seu compromisso com práticas industriais responsáveis. Representando a Confederação Nacional das Indústrias (CNI), ele acompanha as principais negociações e discussões sobre temas cruciais para a preservação ambiental global.

Conferência das Partes (COP)

A Conferência das Partes da ONU (COP16), é um espaço de negociação entre governos, empresas e organizações da sociedade civil, com o objetivo de estabelecer metas para a biodiversidade global. Participam também do encontro autoridades como a Ministra de Estado do Meio Ambiente e Mudança do Clima do Brasil, Marina Silva, além de membros do governo do Chile, Peru, Alemanha, além dos líderes nacionais, o evento atraiu a presença do Secretário-Geral da ONU, António Guterres, que discursou remotamente e todos os 193 países que fazem parte da organização.

Este ano, duas pautas ganham destaque na agenda: a meta "30x30" e a regulamentação do uso de Informações de Sequência Digital (DSI). A primeira trata do compromisso de conservar 30% dos ecossistemas globais, incluindo florestas e áreas costeiras, até 2030, um objetivo que Nathan considera audacioso e necessário.

Já o DSI visa regulamentar a repartição justa de benefícios derivados da utilização de informações genéticas provenientes da biodiversidade, especialmente relevante para países com alta riqueza natural. "O DSI terá um papel fundamental na pesquisa científica para o desenvolvimento de novos produtos biotecnológicos. Contudo, essa discussão é extremamente técnica e complexa, pois ainda existem muitos conceitos que não estão plenamente estabelecidos ou definidos, especialmente no que diz respeito a como ocorrerá a repartição justa dos benefícios", explica Nathan.

Ele conta que foi convidado a integrar o evento devido à sua atuação em uma empresa de papel cartão, onde é responsável pela pauta de sustentabilidade. Através da parceria da empresa com a CNI, Nathan levou sua experiência para acompanhar as discussões e negociações sobre biodiversidade, tema central da conferência, além de outras questões paralelas. “Atualmente eu trabalho em uma empresa de papel cartão, sou um dos responsáveis pela pauta de sustentabilidade. A sustentabilidade envolve uma forte interação com a biodiversidade, que é o tema central da COP16. Entretanto, ela também abrange uma série de outras questões, incluindo mudanças climáticas, a poluição plástica, e a gestão eficiente de resíduos e recursos, com metas orientativas a serem atendidas. Além disso, promovemos iniciativas de diversidade, equidade e inclusão. Também atuamos com foco na educação ambiental e na capacitação dos colaboradores para fortalecer o compromisso coletivo com práticas sustentáveis", detalha.

Em sua atuação profissional, Nathan está acompanhamento e auxiliando as questões de políticas públicas sobre a poluição por plásticos, com foco nos plásticos de uso único. Suas iniciativas incluem desde a promoção de governança ambiental na empresa até a implementação de estratégias que fortalecem a abordagem ESG (Ambiental, Social e Governança). Agora, representando a Confederação Nacional da Indústria (CNI) na COP16, o iratiense traz sua expertise para as negociações sobre biodiversidade, com o objetivo de obter insights valiosos para o setor industrial brasileiro.

Da Redação/ Hoje Centro Sul