20/12/2019
O ato de sonhar pode ser algo muito simples para alguns, e até mesmo sem muita importância para outros.
Mas foi o sonhar que fez com que o Natal de Natanael, um menino de 9 anos do interior de Irati, pudesse ser alegre e mágico, driblando as dificuldades financeiras de sua família.
Foi o exercício de sonhar que fez com que o menino escrevesse uma cartinha pedindo o presente que gostaria de ter para brincar, um carrinho.
Sim, um simples carrinho, que para muitos não passa de um objeto comum e de baixo custo, mas que para Natanael era bem mais, tinha valor especial, pois era o que seu ingênuo coração sinceramente almejava para o Natal.
A cartinha foi deixada em uma caixa de correio aleatória e não havia qualquer confirmação de que o presente seria entregue.
Foi essa capacidade de sonhar que fez com que o menino acreditasse que a correspondência chegaria às mãos do Papai Noel. Que o Papai Noel viria para realizar o seu sonho. Que seria real. E foi.
Numa segunda-feira chuvosa lá estava o Papai Noel, sentado na sala de estar da sua casa, com um saco de brinquedos e balas para as crianças.
No dia a dia, com o trabalho, a rotina e a vida adulta, perdemos pouco a pouco essa habilidade de sonhar com o inacreditável, o inimaginável.
Muitas vezes tentamos nos fazer acreditar de que isso não é coisa de adulto ou que sonhar não é algo prático, e por isso não dá em nada.
Contudo, a realidade é que o sonhar é o primeiro passo que devemos ter em mente, no coração, para começarmos algo.
Sonhar possibilita que ampliemos os horizontes, imaginemos novos projetos, mudanças e realizações.
É a partir do sonho que conseguimos construir e reconstruir a nossa realidade todo dia.
Por isso, que em 2020 possamos sonhar mais.
Feliz Natal e um próspero Ano Novo!