Vereadores de Rebouças denunciam ao Ministério Público nepotismo no Hospital Darcy Vargas
A Câmara de Vereadores de Rebouças enviou para o Ministério Público um ofício no qual aponta a possibilidade de irregularidades e nepotismo no Hospital Darcy Vargas, em Rebouças. O ofício nº 178/2018 foi assinado pelo presidente da Casa, Alessandro Mazur, e pelo vereador Getúlio Gomes Filho e endereçado para o promotor de Justiça da Comarca de Rebouças, Oseas Vogler.
O ofício foi lido na última semana, e nele, os vereadores pedem que se tenha mais transparência na prestação de contas do hospital e aponta ainda a existência de nepotismo na diretoria do hospital.
“É do conhecimento destes vereadores que o hospital emprega funcionários que possuem parentesco com membros da diretoria e com agentes políticos do município de Rebouças, conforme relação abaixo: Ivany Gobor – Esposa do Diretor Administrativo e Financeiro – Sr. Márcio José Gobor; Deyvid Gobor – Filho do Diretor Administrativo e Financeiro – Sr. Márcio José Gobor; Juliano Semkiw – Filho da Presidente do Hospital Sra. Regina Ducat Senkiw, sobrinho do Tesoureiro Sr. Miguel Mello, e da Secretária de Educação e Cultura Sr. Rogéria Ducat (perfil na rede social Facebook informa o Hospital como local de trabalho); Nycollas Miguel Ducat – filho do tesoureiro do hospital Sr. Miguel Mello, sobrinho da Secretária de Educação e Cultura Sra.Rogéria Ducat, e da Presidente do Hospital Sra. Regina Ducat Senkiw, (perfil na rede social Facebook informa o Hospital como local de trabalho)”, diz o ofício.
Em relação à prestação de contas, o ofício pede que o hospital tenha mais transparência no site da entidade. “Entendemos que este Órgão Ministerial tem atributos para recomendar à administração do Hospital que disponibilize de forma transparente a toda população Reboucense, através do site que o próprio Hospital mantém, a prestação de contas mensal de todos os recursos recebidos sejam municipais, estaduais e federais, com todas as informações para conhecimento da população”, diz o ofício.
O ofício ainda questiona a diferença de tratamento entre pacientes do Sistema Único de Saúde e particular, além de solicitar a intervenção quanto à questão.
Denúncia
Segundo os vereadores, a denúncia ao Ministério Público aconteceu após uma investigação realizada no ano passado. “Houve uma comissão nomeada para investigar supostas fraudes financeiras. Achamos que as informações foram muito falhas”, conta o vereador Getúlio.
O presidente da Câmara explica que a investigação foi feita, pois há um contrato de prestação de serviços entre o munícipio e o hospital, que é uma entidade privada. “Na ocasião, surgiu uma denúncia de irregularidades fiscais, por isso foi aberta essa Comissão Especial, porque o munícipio repassa uma verba ao hospital. O município tem um contrato com o hospital para que ele desse um serviço de urgência e emergência no horário que os postos estão fechados”, relata.
De acordo com os vereadores, muitas informações pedidas não foram enviadas complementarmente, como valores de salários e informações de funcion&

