Teatro da Paixão de Cristo em Irati terá ato da Ressurreição

Por Redação 3 min de leitura

O tradicional Teatro da Paixão de Irati, este ano em sua 23ª edição, terá o acréscimo do 1º Teatro da Ressurreição. O novo ato será o grande diferencial do espetáculo deste ano em relação aos anos anteriores.

A apresentação acontecerá no dia 24 de março, um sábado, às 19h30, no Estádio Municipal Abrahm Nagib Nejm.

O Grupo de Teatro São Francisco de Assis, organizador do evento, decidiu diminuir alguns atos e acrescentar a ressurreição. “É uma ideia que vem de 10 anos atrás. Pensamos nisso como uma forma de apresentar uma encenação diferente para o público. Além disso, algumas pessoas comentavam que o encerramento com a morte de Cristo era muito triste”, relata Célio Marcos de Oliveira, o “Kinho”, coordenador e um dos fundadores do Teatro da Paixão de Irati.

Dublado

Em 2018 haverá ainda outra mudança na encenação que é a dublagem. Até o ano passado as vozes dos atores eram captadas por diversos microfones sem fio, e este ano serão gravadas previamente junto à trilha. “É uma experiência que estamos fazendo”, esclarece Kinho. “O custo dos microfones sem fio, que apenas uma empresa em Curitiba possui, estava encarecendo demais nossa produção. Como a locação é diária, caso chovesse, e tivéssemos que adiar a apresentação, não teríamos caixa para pagar mais uma diária dos microfones sem fio”, justifica.

O coordenador admite que, com a mudança, haverá necessidade de maior esforço dos atores e equipe de produção. “O elenco precisará estar muito bem ensaiado, com os tempos corretos das falas, para perfeita sincronia com a dublagem. Além disso, teremos mais serviço na produção de áudio”.

300 participantes e 100 na logística

O Teatro da Paixão de Irati envolve o trabalho de aproximadamente 400 ou mais pessoas, segundo o coordenador.

“Entre atores e figurantes são 300 participantes. Outras 100 pessoas operam em toda a logística do evento”, comenta Kinho. “Temos desde os componentes da equipe técnica, sonorização, iluminação, para montar e desmontar cenários, bilheteria e vários outros”.

“Há ainda as equipes que trabalham com a segurança e nos atendimentos a ocorrências com pessoas. Mas agora, com o Pronto Atendimento ao lado do Municipal, fica muito mais fácil atender alguma pessoa que tenha um mal-estar”.

Para 2018, a encenação contará com novos cenários, dotados de estrutura metálica, e vestuários, principalmente as vestimentas dos soldados.

“Seria bastante difícil mantermos toda esta estrutura sem o apoio que a gente vem recebendo. Temos a parceria feita com a Prefeitura, que auxilia com os serviços que têm licitados como som, iluminação, telão e filmagem. Isso ajuda bastante. E há os patrocinadores que colaboram para cobertura dos gastos. No ano passado, por exemplo, pudemos contar o apoio fundamental da Caminhos do Paraná, Criart, Loja Cristina, Speeds, Pirubikes, entre outros”, detalha Kinho.

Rifa e bazar

Para bancar a complexidade e montante de custos que envolvem um espetáculo que é assistido ao vivo, em média, por 5.000 pessoas presentes, a organização se vale de diversos recurs