Secretário de Serviços Rurais explica sobre atendimento nas estradas do interior de Irati

Por Redação 3 min de leitura

O estado das estradas rurais no interior de Irati tem sido motivo de muita reclamação entre os agricultores. A discussão dos problemas chegou inclusive à Câmara Municipal de Irati, com os vereadores externando as reclamações sobre as condições das estradas.

Buracos, encalhadores e falta de cascalho estão entre questões que trazem mais transtornos aos moradores da árearural do munícipio ao transitarem pelas vias. Segundo o secretário de Serviços Rurais, Jair Bispo, a pasta tem tentado atender as comunidades como pode, mas certos fatores têm feito com que os serviços demorem a ter início em algumas localidades.

Um dos principais é a falta de equipamento. “Não estamos conseguindo atender de uma só vez por causa dos nossos equipamentos. Temos quatro patrolas trabalhando. O interior de Irati é muito grande para quatro patrolas. O ideal seriam 15 patrolas trabalhando. Que com 15 patrolas você conseguia ter cinco patrolas em cada região”, disse.

Atualmente, a pasta possui além das quatro patrolas próprias, outras duas terceirizadas. Os seis equipamentos foram distribuídos em três equipes espalhadas no município. Há também outros seis caminhões próprios e mais quatro terceirizados compartilhados pelas equipes.

No entanto, outro fator que dificulta que os serviços sejam rápidos é o desgaste dos equipamentos, que faz com que não se consiga trabalhar com eles ao mesmo tempo. “Até agora eu trabalhei, o dia que tinha mais caminhões, foi quando tinham 5 caminhões. Agora que nossos caminhões saíram da oficina”, disse.

O secretário explicou que o tempo instável tem prejudicado a realização de obras, demorando para finalizá-las. “Quando chove, nós temos que esperar enxugar a terra, para o caminhão andar. Se tiver molhado, o caminhão não vai”, relata.

Contudo, um dos fatores que mais prejudicam, é a intensa circulação de madeireiros em alguns trechos. “Uma equipe nossa terminou de fazer [a obra] e no outro dia teve que fazer de novo porque os madeireiros estragaram com a estrada. Tudo bem que mundo precisa usar, mas eu podia estar em outra frente de serviço e tive que voltar para refazer”, conta.

Prioridades

O secretário explica que desde que assumiu a pasta, em janeiro, tem realizado o cronograma que já estava estabelecido, finalizando cada serviço. “Quando a gente começa o serviço em uma localidade, você tem que terminar ele, porque se eu mudar daqui e ir pra outra comunidade, eu deixei aqui sem terminar. O povo daquela região vai reclamar igual daquela que eu não fui lá”, afirma

Sobre a ordem dos serviços, ele diz: “A gente não escolhe comunidade pra gente atender. Nós atendemos uma e depois outra. Se for um caso muito extremo, tudo bem. Nós damos uma parada ali e vamos atender, sem condições mesmo de o pessoal se locomover, é lógico”, disse.

Mas, de acordo com o secretário, as estradas que fazem parte das linhas de transporte escolar são prioridade. “Uma das prioridades que estamos dando é para as linhas de ônibus. Tem linhas de ônibus que não estão legais, mas é porque são muitas. Eu tenho que terminar uma e passar para a outra”, disse.

O secretário ainda ressaltou que a quantidade de trabalhos a ser feita é grande e que, muitas vezes, as condições clim