Samu em Irati volta a ser discutido por vereadores
O projeto iria entrar em primeira votação na terça-feira (25), mas o vereador Hélio de Mello pediu vistas ao projeto, que volta a ser discutido na próxima sessão ordinária da Câmara Municipal
Os vereadores de Irati voltaram a discutir a implantação do serviço do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu 192) no município. A discussão foi feita com base no Projeto nº 055/2019, que ratifica um Protocolo de Intenções assinado pelo prefeito de Irati, Jorge Derbli, que assinala o desejo do município para a obtenção do Samu. Vários prefeitos da região também assinaram o protocolo e a maioria deles já teve a aprovação das câmaras municipais para a instalação do Samu.
O Projeto nº 055/2019 foi lido na sessão da semana passada e iria entrar em 1ª votação nesta semana. No entanto, o vereador Hélio de Mello pediu vistas do projeto para que os custos de implantação sejam esclarecidos.
Implantação
No ano passado, foi assinado o protocolo de intenções, é uma demonstração do interesse do município em participar do Samu.
Para ter validade, o protocolo deve ser aprovado pelas Câmaras de Vereadores de cada município. Depois, os munícipios precisam se organizar em um consórcio, onde dividirão os custos da implantação.
Na proposta deste consórcio, Irati terá uma sede que possuirá uma UTI Móvel, mais uma ambulância com suporte básico, similar às que o munícipio já possui. Imbituva, Inácio Martins e Rio Azul também terão uma ambulância de suporte básico.
Após montar o consórcio, os munícipios passarão ainda por uma fase burocrática da habilitação, que pode demorar de três meses a um ano, e depois, passar ainda por uma fase de qualificação, quando o serviço já estará sendo oferecido na região.
Custos
A grande discussão em torno da implantação do Samu em Irati diz respeito ao custo que o serviço terá no município. No atual projeto, a sede em Irati será custeada pelo município, mas não há divulgação do valor para a construção do local. Irati também irá custear os primeiros meses da implantação do projeto, que receberá verbas estaduais e federais somente após a fase de habilitação.
O valor também é uma incógnita porque depende de quantos munícipios entrarão no consórcio. Pela proposta, a estimativa inicial era de que custassem a Irati R$120 mil mensais, baseado no custo mensal de R$2 por habitante. Entretanto, o valor pode aumentar ou diminuir.
Discussão
Todos os fatores têm sido discutidos pelos vereadores que têm reiterado, desde as discussões do ano passado, a preocupação com os custos. Uma reunião dos vereadores com a Secretaria de Saúde de Irati e o Corpo de Bombeiros chegou a ser realizada na tarde de terça-feira (25), para tentar esclarecer alguns pontos.
Contudo, na sessão da noite de terça-feira (25), antes de ser feito o pedido de vistas ao projeto, os vereadores voltaram a questionar o custo de implantação. O vereador Roni Surek adiantou que votaria favorável na 1ª votação, mas disse que continua preocupado com os custos. “Hoje declaro meu voto favorável, até porque é a primeira votação, temos mais uma semana para buscar mais informações. Quero ouvir o Executivo para ver se tem dinheiro e

