25/01/2021
O prefeito de Inácio Martins, Junior Benato, foi reeleito presidente da Associação dos Municípios do Centro Sul do Estado do Paraná (Amcespar) para os próximos dois anos. Ele terá como vice, o prefeito de Imbituva, Celso Kubaski, e como tesoureira a prefeita de Fernandes Pinheiro, Cleonice Schuck. Houve consenso de todos os prefeitos em torno da chapa, eleita por aclamação.
Nesta nova gestão, o maior dos desafios regionais, apontados por Benato será a geração de empregos. “As demandas são crescentes de uma região inteira, não só dos nossos municípios, e em época de pandemia talvez o maior desafio é a situação de industrialização da nossa região, para a geração de empregos. Isso não é só de agora”, afirmou.
Ele acredita que a Amcespar e todos os prefeitos que fazem parte da Associação têm representatividade política, têm boas parcerias de trabalho com diferentes parlamentares para obter apoio junto aos governos Estadual e Federal visando a industrialização. “O Estado do Paraná e o Governo Federal terão que olhar para nossa região para que uma grande empresa, uma indústria de transformação, venha para a nossa região, que possa ser abastecidas por todos os nossos municípios com matéria-prima”, declarou.
A Amcespar é formada por dez municípios da região Centro Sul: Fernandes Pinheiro, Teixeira Soares, Irati, Rio Azul, Imbituva, Guamiranga, Mallet, Prudentóplis, Inácio Martins e Rebouças. De acordo com o vice-presidente da entidade, todas as cidades têm características semelhantes e é preciso unir esforços. “O povo é muito similar, os investimentos são muito similares, a agricultura nossa é muito parecida. Então têm muitas coisas que precisam ser feitas, nós vamos trabalhar em conjunto naquilo que é preciso”, declarou Celso Kubaski.
Consórcio de medicamentos
Além de presidente da Amcespar, Júnior Benato também foi eleito recentemente como vice-presidente do Consórcio Paraná Saúde Medicamentos, que atua em contexto estadual, atende mais de 360 municípios do Paraná e tem um orçamento de mais de R$ 205 milhões por ano.
De acordo com o prefeito, a função lhe permite entender melhor sobre os mecanismos das licitações para a compra de medicamentos. “Isso quer dizer uma economia financeira para os nossos municípios. E agora na época que está faltando insumos como algodão, luvas cirúrgicas, seringas, agulhas, a gente deve estar atento até para fora do nosso País, por exemplo, a Malásia fechou 28 empresas de fabricação de luvas e isso impactou diretamente no preço, se o município não está consorciado, pagará mais caro”, disse Júnior Benato.
Texto: Da Redação/Hoje Centro Sul
Fotos: Ciro Ivatiuk/Hoje Centro Sul