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Receita de sucesso: Estado capacita merendeiras da rede estadual de ensino

16/07/2025

Receita de sucesso: Estado capacita merendeiras da rede estadual de ensino

A iniciativa visa aprimorar as boas práticas de manipulação e aproveitamento integral dos alimentos, além do preparo de receitas mais atrativas e nutritivas com os itens que compõe o cardápio do programa da alimentação escolar, enviado pela Fundepar às escolas.

 

Quase duas mil merendeiras da rede estadual do Paraná participam até 25 de julho de uma formação presencial promovida pelo Governo do Estado por meio do Instituto Paranaense de Desenvolvimento Educacional (Fundepar), em parceria com o Senac. A iniciativa visa aprimorar as boas práticas de manipulação e aproveitamento integral dos alimentos, além do preparo de receitas mais atrativas e nutritivas com os itens que compõe o cardápio do Programa da alimentação escolar, enviado pela Fundepar às escolas.

A capacitação acontece em cozinhas-escola de 22 municípios paranaenses. “Essa formação representa nosso respeito e reconhecimento pelo trabalho essencial das merendeiras nas escolas. Elas são parte fundamental da comunidade escolar, e investir em sua qualificação é investir diretamente na saúde e no bem-estar dos nossos estudantes”, afirmou a diretora-presidente da Fundepar, Eliane Teruel Carmona.

Esta é a primeira vez que o Estado promove uma capacitação presencial em larga escala voltada exclusivamente às merendeiras. Cada escola indicou uma representante para participar do curso, contribuindo diretamente para a qualificação do serviço de alimentação escolar e para a promoção de hábitos mais saudáveis entre os estudantes da rede estadual.

CARDÁPIO CRIATIVO - No cardápio estão ingredientes, em geral, menos populares entre os estudantes, como berinjela, couve e beterraba. A proposta é ensinar maneiras criativas de valorizar esses itens, que fazem parte das remessas regulares enviadas às escolas.

Em Curitiba, por exemplo, as merendeiras prepararam berinjela assada com queijo e pão de beterraba. A experiência foi enriquecedora para Ivonete Stuck Luiz dos Santos, do Colégio Estadual Santa Rosa, que aproveitou para colocar a mão na massa.

“É maravilhoso estar participando, aprendendo coisas novas. Dessa farofa já tinham me falado e eu fiquei curiosa para fazer, por isso que eu participei ali. Eu queria aprender como fazer”, disse.

Já Nelma Maria Cardoso, do CEEBJA Professora Maria Deon de Lira, destacou a importância da qualificação contínua. “É necessário aprender, se capacitar, porque muita coisa a gente pensa que sabe, e quando chega aqui vemos que precisamos aprender. Desde as práticas até a manipulação dos alimentos. Maravilhoso”, afirmou.

O curso é ofertado nos municípios de Apucarana, Campo Largo, Campo Mourão, Cascavel, Cornélio Procópio, Curitiba, Foz do Iguaçu, Francisco Beltrão, Guarapuava, Ivaiporã, Jacarezinho, Londrina, Maringá, Nova Londrina, Paranaguá, Pato Branco, Ponta Grossa, Rio Negro, São José dos Pinhais, Toledo, Umuarama e União da Vitória. As merendeiras que precisaram viajar para participar receberam uma bolsa-auxílio.

Para o chefe do Departamento de Nutrição e Alimentação da Fundepar, Angelo Marco Mortella, a iniciativa fortalece a alimentação escolar como uma política pública integrada à educação.

“As merendeiras, ao serem capacitadas com técnicas atualizadas e práticas seguras, contribuem para uma alimentação mais saudável, atrativa e eficiente, alinhada às necessidades dos alunos”, disse Mortella.

Com investimento de R$ 364.800, a formação ocorre em ambiente profissional, com estrutura adequada, conteúdos atualizados, e durante o recesso escolar, sem comprometer a rotina das escolas.

A coordenadora de Planejamento da Alimentação Escolar da Fundepar, Rosangela Slomski, afirmou que a ação é estratégica porque, além da capacitação técnica, reconhece o papel das merendeiras como agentes de transformação na rotina escolar.

“Elas levam conhecimento, criatividade e afeto para os pratos que servem todos os dias, e agora estão ainda mais preparadas para esse desafio”, acrescentou Slomski.

Ao final da formação, a expectativa é que cada participante atue como multiplicadora em sua unidade escolar, disseminando os aprendizados.

 

Agência Estadual

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