Prefeito de Imbituva conta como está o trabalho para reabertura do hospital

Por Redação 3 min de leitura

Reabrir o Hospital São João de Santa Cruz é a principal meta da gestão do prefeito Celso Kubaski e do vice Zaqueu Bobato, em Imbituva. Inicialmente, devido à urgência do atendimento aos casos de Covid-19, no mês de março a administração buscou fazer o credenciamento da unidade hospitalar no Sistema Único de Saúde (SUS) para este tipo de serviço, o que não se concretizou e os pacientes foram tratados no Pronto Atendimento Municipal (PA). “Quero deixar claro que foi atendido dentro do esperado, quando era urgência e emergência que a gente buscava vaga no estado”, afirma o prefeito, referindo-se aos casos de Covid-19. 

Ele destaca que, passada a fase mais crítica da pandemia, agora os esforços têm se concentrado para a elaboração de um projeto técnico para a ampliação da área onde funciona o PA, com a construção de um anexo para dar suporte às necessidades estruturais do hospital. “Contratamos uma engenheira específica da área da saúde, de estrutura hospitalar, com várias experiências nesta parte, e está no projeto dela a ampliação e a construção de três salas de cirurgia, um centro de esterilização e uma hotelaria – como se chama, que é para cuidar da parte de lençol, fronha, toalha”, explica Kubaski.

As melhorias no prédio – que integram o projeto de engenharia em elaboração – seguem as normas da Vigilância Sanitária e darão condições para o funcionamento da maternidade no Hospital São João de Santa Cruz. Também permitirão a execução de pequenas cirurgias, as cirurgias de baixa complexidade.

A expectativa da população para que o hospital reabra é grande, destaca o presidente da Câmara Municipal de Imbituva, Élcio Galvão. “É uma demanda antiga do município, que vem desde o dia que fechou o hospital. A população não aceitou que Imbituva fique sem hospital. Como vereadores, somos cobrados na rua porque não existe um hospital”, diz Galvão. Segundo ele, a Câmara apoia todas as iniciativas que estão sendo realizadas com o propósito de fazer com que o hospital volte a funcionar.

Zaqueu Bobato conta que o hospital deverá reabrir com um número significativo de leitos à disposição da comunidade. “Dá para trabalharmos com uma média de 45 leitos, entre maternidade e enfermaria”, conta o vice-prefeito. Na maternidade, a projeção é de que sejam oferecidos 15 leitos.

Ele também comenta que o planejamento que está sendo feito é para que a unidade hospitalar tenha ainda o foco regional no que diz respeito aos atendimentos de ortopedia.  “A questão da ortopedia é uma demanda grande da região toda”, frisa Bobato.

Custo da obra

Apenas depois do término do projeto técnico de ampliação da estrutura é que a gestão municipal saberá o valor exato que precisará ser investido nas obras. O prefeito relata que buscará apoio federal e estadual para investimentos na construção do anexo.

“Depois do projeto elaborado, quando tivermos o orçamento do custo, vamos procurar parceiros. Se não conseguirmos parceiros (estadual ou federal), nos temos recursos próprios para fazer esta reforma”, afirma Kubaski.

Custos para manter o hospital