11/03/2025
Todos os anos, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) realiza a Campanha da Fraternidade, lançada sempre na quarta-feira de cinzas, com um tema diferente. Neste ano, o tema é ‘Fraternidade e Ecologia Integral’ e o lema ‘Deus viu que tudo era muito bom’ (Gn 1,31)’. Mas como surgiu a Campanha da Fraternidade? Por que ela foi criada?
O bispo Dom Bruno Elizeu Versari, durante o evento de abertura da Campanha da Fraternidade na Diocese de Ponta Grossa, no dia 05, explicou alguns aspectos da história e do significado da Campanha para os católicos. O bispo cita que a Campanha da Fraternidade nasceu como uma oportunidade para as pessoas que, no processo de conversão, desejam realizar um gesto concreto. “Como se manifesta a fé? Que gestos concretos podemos fazer? Por muito tempo as pessoas vão se perguntando. Em 1964, pela primeira vez, no Rio Grande do Norte, surge a primeira Campanha da Fraternidade. A comunidade quis fazer um gesto comum porque sozinho não conseguia fazer um gesto grande. Cada um fazia um gesto como sinal de conversão. E a CNBB vê nisso uma oportunidade de fazer um gesto junto, um gesto de solidariedade por aqueles que mais necessitam. Assim nasce a Campanha da Fraternidade”, detalhou Dom Bruno.
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A proposta do tema ligado à ecologia em 2025, segundo o bispo, motiva a reflexão dos fiéis. “Este ano, o tema é um texto fantástico baseado no primeiro capítulo de Genesis, que vai dizer que Deus criou um paraíso, as árvores, os rios, as aves... e colocou o homem como anfitrião, alguém para cuidar de tudo isso. O tempo foi passando e, hoje, nós nos perguntamos: o homem está cuidando bem do meio ambiente? Após o século dezoito, com a industrialização, o mundo se transformou, a necessidade de produção trouxe mudanças ao meio ambiente, ao clima. Tudo mudou e a pergunta que vem em nossa direção é: estamos cuidando do meio ambiente tão perfeito o que Deus criou? É isso que a Campanha da Fraternidade quer nos propor”, afirma Dom Bruno.
Gesto concreto
A Igreja nos convida a fazer gestos concretos. “Desejamos no espaço da nossa Diocese plantar árvores nativas. Isso muitas pessoas podem ajudar. As que têm uma propriedade, as que podem proporcionar condições para esse plantio. Vamos pedir ajuda aos órgãos públicos para obter mudas de árvores, que precisam chegar aos que querem plantar”, sugere o bispo aos fiéis.
Da Redação/Hoje Centro Sul, com informações Diocese de Ponta Grossa