Política em Questão – Por Ciro Ivatiuk e Letícia Torres

Por Redação 3 min de leitura

Campanha x chuva

Nas eleições deste ano, o clima foi um dos fatores mais marcantes. Isso porque choveu na maioria dos dias do período em que estava permitida a campanha dos candidatos nas ruas, nas reuniões públicas, nos comícios.  Os 45 dias de campanha se tornaram menos que 20, desconsiderando os momentos de tempo chuvoso.  Com isso, os candidatos que ainda precisavam ser apresentados aos eleitores pelas pessoas contratadas para fazer este trabalho ficaram em desvantagem. 

 

Facebook em baixa

O candidato que apostou em impulsionar publicações em redes sociais como o Facebook e Instagram também não conseguirá chegar ao eleitor desejado. A perda de usuários do Facebook é tão grande que analistas em tecnologia avaliam que esta plataforma não sobreviverá às novas gerações. E os vídeos do Instagram (reels) também não caíram no gosto popular.  Mark Zuckerberg, diretor do grupo Meta (dono do Facebook, Instagram e Whatsapp), declarou nesta semana que o grupo vive sua “pior crise”. E um dos capítulos dessa crise é que o patrimônio dele, que é um dos homens mais ricos do mundo (e continua sendo), caiu US$ 70,2 bilhões no acumulado do ano. A pergunta que fica é: Se está ruim para o dono do Facebook, como estará para o candidato que esperava obter votos através desta rede social?

 

Lideranças políticas serão decisivas neste dia 02

Nesta eleição, a paixão e o fanatismo tomou conta de grande parte dos eleitores e o “Bolsonaro x Lula” parece briga de torcida de time de futebol diante de um “Atletiba”, um “FlaFlu” ou outros times arquirrivais. A questão é que estas disputas do futebol envolvendo os fanáticos pelos times costumam acabar em selvageria, com brigas, queima de ônibus do transporte coletivo, depredações e outras barbáries. Em um universo maior de fanáticos, seja por Lula ou por Bolsonaro, há sim possibilidade de confusões e selvagerias. Por isso, o papel das lideranças políticas locais e regionais é importantíssimo neste dia 02 de outubro, para estimular os cidadãos a reconhecerem a legitimidade do processo democrático, que envolve os brasileiros de todo o país, independente de quem vença, seja Bolsonaro ou Lula. Até porque ambos já foram eleitos anteriormente pelas mesmas urnas eletrônicas, pelo mesmo processo democrático.  

 

Deputados esquecidos

Muito tem se falado das eleições presidenciais e quase nada das eleições para deputados estaduais e deputados federais. Muitos eleitores sequer sabem quem são os candidatos. Outros não conseguem distinguir quem é candidato a deputado federal e quem é candidato a deputado estadual. Preocupante, pois quem define as leis que determinam a atuação do governador no estado e do presidente no país são os deputados. Ainda dá tempo de pesquisar, conversar com pessoas de confiança e escolher bem os candidatos. Prefira aqueles que trabalharam pelo seu município.

 

Estados Unidos deixarão de apoiar o Brasil caso haja golpe

Na noite de quinta-feira (28), o Senado dos Estados Unidos aprovou por unanimidade uma resolução em defesa da democracia no Brasil. Independe do resultado das eleições, o Senado decidiu que os Estados Unidos romperão