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Política em Questão - Por Ciro Ivatiuk e Letícia Torres

04/09/2020

Política em Questão - Por Ciro Ivatiuk e Letícia Torres

Limite de gastos

Para as eleições deste ano, o Tribunal Superior Eleitoral divulgou nesta terça-feira (01) que o limite de gastos será o mesmo das eleições de 2016, atualizado pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), do IBGE. O IPCA acumulado de junho de 2016 (4.692) a junho de 2020 (5.345) foi de 13,9%. Logo os valores máximos de gastos permitidos aos candidatos a prefeito e vereador serão os mesmos de 2016 acrescidos de 13,9%. Na região Centro Sul, o teto máximo para o gasto dos candidatos a prefeito é de R$ 108.039,06 em todos os municípios. Já para os candidatos a vereador, varia de R$ 10,8 a R$ 48,5 mil, conforme o número de eleitores de cada município.  Os candidatos a vereadores de Teixeira Soares, Fernandes Pinheiro, Rio Azul, Rebouças, Imbituva e Inácio Martins poderão gastar até R$ 10.803,91 em suas campanhas. Em Mallet o valor máximo que os candidatos podem gastar é R$ 13.576,77; em Prudentópolis R$ 40.960,71 e em Irati até R$ 48.539,28.

Capital

Em Curitiba, capital paranaense, o cenário político para as eleições municipais já teve várias definições nesta semana. Na segunda-feira (31) quatro partidos – Democratas, Podemos, Partido Verde e Novo – fizeram suas convenções e oficializam seus candidatos. Já estão confirmados para a disputa do cargo de prefeito de Curitiba Rafael Greca (Democratas), que busca a reeleição; Caroline Arns (Podemos), que é filha do senador Flávio Arns; o professor Renato Mocellin (PV); e o médico-oftalmologista João Guilherme (Novo).

Interior

Enquanto na capital importantes partidos aproveitaram os primeiros dias do período eleitoral para bater o martelo e expor para os eleitores os seus candidatos, em Irati continua a tradição de deixar as convenções para os últimos dias.  PSDB, PV, Democratas e PTB farão suas convenções no dia 14 de setembro.  Pelo calendário eleitoral, o último prazo para as convenções é 16 de setembro. E o registro de candidaturas já pode ser feito desde 31 de agosto, tendo como prazo final o dia 26 de setembro. A propaganda eleitoral estará liberada a partir do dia 27 de setembro.

Propaganda indesejada e facilidade de cancelamento

Uma enxurrada de mensagens através do WhatsApp e de convites para seguir páginas de Facebook e Instagram deverá chegar aos eleitores logo que for dada largada à campanha, no final de setembro. E a tendência é que este excesso de exposição à propaganda eleitoral “indesejada” faça com que o eleitor simplesmente bloqueie estes candidatos nos meios online. A diferença do mundo virtual é que da mesma forma que é fácil para o candidato enviar sua propaganda, é fácil para o eleitor bloquear – sem dó ou constrangimento.  

Campanha limitada

Nesse cenário de excesso de propaganda virtual e exigência de distanciamento social, que limitará aos candidatos as ações tradicionais de campanha (como participação de festas de igreja, eventos e campeonatos esportivos), deverão prevalecer as relações candidato-eleitor anteriores ao período eleitoral. A escolha do vereador para votar, por exemplo, acabará sendo mais baseada no conhecimento sobre o candidato do que na campanha em redes sociais.     

Facebook impulsionado, uma bolha de sabão

Outro erro que já está se tornando comum é achar que impulsionar publicações no Facebook traz resultado nas urnas. Que o diga Cida Borghetti (PP), que concorreu ao cargo de governadora nas eleições de 2018 e gastou R$ 1,28 milhão em impulsionamento de publicações, entre Google e Facebook. Esses números representaram 21,2% dos gastos totais de R$ 6,07 milhões.  O volume de visualizações, engajamentos e curtidas apresentados a ela pelo Facebook eram maravilhosos e lhe imputavam popularidade ímpar. Na prática, apenas uma bolha, e destas de sabão, que estouram bem rápido.  

Combate à sonegação fiscal

A Operação Taregas, que investiga fraudes tributárias no Paraná, cumpriu nesta quinta-feira (03), dois mandados de prisão temporária e 12 mandados de busca e apreensão. Conforme apurado pela Receita Estadual, há suspeitas de que pelo menos 25 empresas tenham sido envolvidas em fraudes para gerar créditos ilegais do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em prejuízo do Estado. Com a sonegação fiscal nos últimos 5 anos é estimado um prejuízo de R$ 500 milhões aos cofres públicos. Participam da Operação Taregas, além da Receita Estadual, o Ministério Público do Paraná (através do Gaeco e do Gaesf) e Polícia Civil.

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