Plano traz projetos e ações para evitar alagamentos em Irati

Por Redação 3 min de leitura

Plano de drenagem foi apresentado nesta segunda-feira (07) e traz ações que podem ser realizadas em um período de 30 anos.

O plano diretor de drenagem de Irati foi apresentado nesta segunda-feira (07) em uma audiência pública na Câmara de Vereadores do município.  O plano é um conjunto de propostas a serem realizadas com o objetivo de diminuir e prevenir as decorrentes enchentes e alagamentos que ocorrem em diversos pontos de Irati.

O plano apresentado foi formulado pela empresa Ferma Engenharia e elaborado com recursos provenientes de uma emenda parlamentar de autoria da deputada federal Leandre Dal Ponte (PV), no valor de R$ 300 mil.

Para o planejamento de ações e programas, o plano foi dividido em duas partes: estrutural e não-estrutural. “Com critérios técnicos, nós elegemos quais projetos a serem realizados, quais são as medidas estruturais, quais são as obras, quais as medidas não-estruturas, que são por exemplo a mudança na legislação, algumas exigências dentro de obras, para a contenção de água de chuva. E coloca dentro de um planejamento com ações de curto, médio e longo prazo, pensando num tempo de 30 anos”, explica André Malheiros, coordenador geral da equipe que elaborou o plano de drenagem.

Estrutural

A parte estrutural possui a realização de obrasque possam ajudar a prevenir enchentes e alagamentos. Para o planejamento das ações, o território de Irati foi dividido em nove sub-bacias: Alto das Antas, Médio Antas, Baixo Antas, Bonito, Cascata, do Meio, Pereiras, Nhapindazal e Riozinho.

Cada sub-bacia possui planejamento de ações e programas. “Como prioritária, a obra que estudamos e projetamos dentro do trabalho, foi a continuidade do canal de drenagem do Arroio dos Pereiras. Já foi feito uma intervenção recente, uma canalização, colocado galerias, mas você precisa manter a qualidade de escoamento, essa vazão até o Rio das Antas”, explicou André.

O coordenador ainda destacou que esta parte possui diversas medidas de responsabilidade pública e privada. “Outras medidas previstas tem viés de contenção de chuva, que são bacias de detenção, que amortecem e acumula água preventivamente e libera isso em direção ao curso hídrico e também outras medidas de responsabilidade das pessoas, como por exemplo, fazer dentro dos lotes, pequenas bacias de contenção, porque apesar de termos a responsabilidade da prefeitura de fazer as obras, cada cidadão também tem que ter o cuidado”, disse.

Não-estrutural

As medidas não estruturais dizem respeito às ações que não envolvem necessariamente obras. Uma delas é a legislação e a permanente regulamentação. “A lei de ocupaçãode uso de solo, tudo isso tem que se adequando à realidade e às necessidades do munícipio. Já orientamos algumas questões do que achamos que tem que ser revistas dentro da impermeabilidade permitida para cada zoneamento”, explicou André.

Há ainda ações na área de monitoramento e acompanhamento no município. “Nós precisamos de dados para entender melhor os problemas e acompanhar a evolução, tanto para o lado positivo quanto negativo. Medir cotas de rio, medir chuvas, esse monitoramento também está previsto”, disse.

A educação ambiental com a população também foi pensada, tendo as escolas como parceiras. “É incentivar ou melhorar o processo