Pesquisa é aliada para economizar na compra de material escolar

Por Redação 3 min de leitura

O ano letivo de 2019 começa no dia 14 de fevereiro para um milhão de alunos matriculados na rede estadual de ensino, segundo a Secretaria de Educação do Estado do Paraná. A poucos dias do início das aulas, pais e alunos enchem o comércio em busca dos materiais escolares.

A aluna do Ensino Médio, Yasmim Caetano, conta que ela não costuma pesquisar, já que tem preferência por algumas lojas. “Geralmente vou ao mesmo lugar. O que eu não encontro na loja, compro em papelaria. Eu procuro facilidade, vou onde tem mais variedade de marcas e preços”, disse.

Já para Ana Maria Emiliano de Morais, a pesquisa é algo importante. Ela conta que sua filha está no último ano do magistério, e que não foi necessário comprar muitos materiais, porém procuraram em várias lojas. “Fomos comprar aonde minha filha queria. Ela que escolheu, e não saiu muito caro, pois ela pegou pouca coisa. Ela não estava precisando de muitos materiais por ser o último ano dela. Ficamos dias indo a várias lojas, fomos a aproximadamente seis lojas”, contou.

E a pesquisa pode ser aliada do consumidor. Em um levantamento feito pelo Jornal Hoje Centro Sul foi possível verificar uma grande diferença entre produtos, especialmente entre cadernos.

Apontados pelos lojistas como um dos principais itens mais procurados, os cadernos chegam a ter até 70% de diferença de um estabelecimento para o outro. É o caso do caderno de 48 folhas, sem capa dura, que podem custar de R$ 2 a R$ 7, dependendo da loja. Os cadernos mais caros vão de R$ 33,50 a R$ 40. Cadernos com estampas de bandas, desenhos animados e desenhos de unicórnios estão em alta segundo os comerciantes. Os mais vendidos são os de 10 matérias e possui grande variação de preços, indo de R$ 3,50 a R$ 30.

Outro item entre os mais procurados, a mochila chega a ter uma diferença de até R$100. As mochilas mais baratas encontradas custam R$ 28 e chegam a R$ 45, já as mais caras vão de R$ 170 a R$280, dependendo da marca.

As canetas podem ser encontradas no valor de R$ 0,89, chegando a valores de R$ 13,35. As canetas tradicionais também tem variação, custando em média R$1,40 e não ultrapassando os R$ 2.

O setor também costuma atrair o público com novidades como a caneta que apaga. Custando cerca de R$13, o item é muito utilizado por professores, que usam nos livros de chamadas que não podem conter rasuras.

Comerciantes

Em Irati, os comerciantes estão confiantes. Cristiane Andrekowicz é vendedora em uma papelaria e conta que a expectativa para esse ano está maior na comparação com o ano passado. “A expectativa é que seja melhor do que o ano anterior, como está sendo. As vendas melhoraram bastante, o pessoal se adiantou bastante na compra da volta às aulas, desde dezembro estão comprando. Acreditamos que o maior fluxo vai ser agora no começo do mês, quando o pessoal recebe o pagamento, melhora bastante o movimento”,  contou.

Maria Lourenço de Souza, gerente de outra papelaria, aponta o crescimento da cidade como um fator importante para a venda dos materiais escolares. “Nosso movimento sempre é bom, e cada ano eu sinto que tem aumentado mais. Com o crescimento da cidade aparecem muitos casais jovens atrás de emprego, com crianças em idade escolar. O cliente começou a comprar em dezembro e acreditamos que a partir dessa semana até o dia 14 as vendas só vão crescer”, disse.

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