Perto do verão: Saúde reforça necessidade da vacinação e cuidados contra a febre amarela

Por Redação Hoje Centro Sul 5 min de leitura

Com a aproximação das festividades de final de ano e o aumento do fluxo de viagens para áreas de risco — de mata, como áreas ruais e cachoeiras —, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) reforça a importância de tomar a vacina contra a febre amarela, pois o imunizante leva cerca de 10 dias para garantir a proteção completa. A vacina, exigida também para ingresso em diversos países, está disponível em todas as Unidades Básicas de Saúde (UBS). Também é recomendado o uso de calças, camisetas de mangas longas e a aplicação de repelente.

O Paraná apresenta bons resultados, de acordo com o último Informe Epidemiológico da doença, divulgado nesta semana: o Estado aplicou, na sazonalidade 2024/2025, mais de 365 mil doses de vacina contra a febre amarela. A doença é um agravo imunoprevenível, o que significa que a vacinação correta elimina o risco de desenvolver a doença.

O secretário de Estado da Saúde, Beto Preto, falou sobre a importância de programar a imunização antes de viajar. “A proteção contra a febre amarela deve ser uma prioridade no planejamento da viagem. Como o imunizante leva 10 dias para garantir a imunidade, nosso alerta é: não deixe para a última hora. Essa antecipação é o que garante a segurança para a viagem”, diz.

Com a aproximação das festividades de final de ano e o aumento do fluxo de viagens para áreas de risco — de mata, como áreas ruais e cachoeiras —, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) reforça a importância de tomar a vacina contra a febre amarela, pois o imunizante leva cerca de 10 dias para garantir a proteção completa. A vacina, exigida também para ingresso em diversos países, está disponível em todas as Unidades Básicas de Saúde (UBS). Também é recomendado o uso de calças, camisetas de mangas longas e a aplicação de repelente.

O Paraná apresenta bons resultados, de acordo com o último Informe Epidemiológico da doença, divulgado nesta semana: o Estado aplicou, na sazonalidade 2024/2025, mais de 365 mil doses de vacina contra a febre amarela. A doença é um agravo imunoprevenível, o que significa que a vacinação correta elimina o risco de desenvolver a doença.

O secretário de Estado da Saúde, Beto Preto, falou sobre a importância de programar a imunização antes de viajar. “A proteção contra a febre amarela deve ser uma prioridade no planejamento da viagem. Como o imunizante leva 10 dias para garantir a imunidade, nosso alerta é: não deixe para a última hora. Essa antecipação é o que garante a segurança para a viagem”, diz.

TECNOLOGIA – O uso de tecnologia de ponta e o monitoramento em tempo real apoiam diretamente neste acompanhamento da doença no Estado. O Sistema de Informação Georreferenciado (SISS-Geo) é crucial para a vigilância pela complexidade de transmissão da febre amarela e seu risco inerente.

A Sesa utiliza a tecnologia para fortalecer o controle, sendo pioneira na aplicação do georreferenciamento, que permite que a notificação de um macaco doente chegue à central de informação e aos municípios em tempo real. A ferramenta garante que a Secretaria e os municípios possam agir com precisão na delimitação de áreas de risco e fazer o mapeamento da região, verificar a proximidade de humanos e decidir se há tempo para coleta da amostra.

A utilização dessa tecnologia também mostra que o Estado tem mantido controle efetivo da doença. No total, os últimos três ciclos de monitoramento (2022/2023, 2023/2024 e 2024/2025) somaram 203 notificações de epizootias (macacos doentes ou mortos) sob vigilância.

“O resultado de mantermos o Paraná sem casos humanos de febre amarela por tantos anos é fruto de um trabalho de vigilância que não para”, disse o secretário Beto Preto. “Estamos constantemente capacitando nossas equipes e utilizando ferramentas de inteligência para prever as possíveis rotas de entrada e de circulação do vírus no Estado. A preparação do Estado é contínua e a única forma de garantir a proteção é com a vacinação em dia”, acrescentou.

DOENÇA E TRANSMISSÃO – A febre amarela é uma doença viral infecciosa e febril aguda transmitida pela picada de mosquitos infectados. No Brasil, existem dois ciclos de transmissão: o silvestre, onde macacos e mosquitos silvestres atuam, e o urbano, transmitido pelo mosquito Aedes aegypti (o mesmo da dengue), mas esse não é registrado no Brasil desde 1942.

Os macacos (primatas não humanos) são os hospedeiros naturais e o homem é um hospedeiro acidental. O mosquito se contamina quando pica o macaco portador do vírus e transmite a doença ao homem ao picá-lo. Por isso, os macacos são cruciais como sentinelas naturais, pois adoecem e morrem antes dos humanos, alertando que o vírus está circulando na região. O Paraná não é considerado um Estado endêmico de febre amarela.

Agência Estadual