Número de incêndios na região cresceu no último ano
O número de incêndios na região aumentou mais de 11% no último ano, que fechou com 373 ocorrências registradas. Em 2018, foram registrados 44 incêndios a mais do que em 2017, que teve no total 329 ocorrências. Os números foram obtidos em um levantamento no sistema do Corpo de Bombeiros do Paraná, nos municípios atendidos pela corporação de Irati.
A boa notícia é que esse número pode diminuir. Os dois primeiros meses deste ano trouxeram uma diminuição de 10% em comparação aos números da mesma época no ano passado. Em 2018, foram 49 incêndios registrados e em 2019, o número baixou para 44 incêndios.
Edificação
Um dos principais itens que fizeram aumentar os incêndios ano passado foram as ocorrências registradas em edificações. Esse tipo de ocorrência registrou um aumento de 25% no ano passado.
O comandante do Corpo de Bombeiros de Irati, capitão Jorge Augusto Ramos, explica que a rede elétrica é uma das principais causas dos incêndios em residências. “As principais causas de incêndio são ligadas ao curto-circuito ou sobrecarga de equipamentos”, disse.
Por isso, a orientação é que as pessoas desliguem os aparelhos sempre que possível. “’Mas minha casa é toda certa, tem uma instalação boa, meus equipamentos elétricos são novos’. Mas toda a vida que você deixa ele ligado na rede elétrica. Mesmo a descarga elétrica de um raio pode dar uma sobrecarga na parte interna da residência”, conta.
Desligar todos os aparelhos também deve ser um costume antes de sair para uma viagem. “Se você vai viajar, desligue tudo aquilo que for possível. Tire a televisão da tomada, o rádio, a máquina de lavar. Todos os equipamentos que você costumeiramente utiliza retire-os da tomada. Observe para não deixar nada ligado”, aconselha.
Outra orientação é avisar alguém sobre a viagem. “Sempre avise alguém que você não vai estar na cidade, não vai estar naquele período em casa porque se acontece alguma coisa muitas vezes aquele vizinho, aquele parente, dá uma passadinha por ali e está observando, então vem a capacidade de chamar o serviço de emergência de maneira antecipada”, disse.
Segundo o comandante, a chamada antecipada é essencial para evitar maiores estragos. No entanto, quando a edificação incendiadanão possui nenhum morador, o combate fica mais difícil porque há demora nesse chamamento. “Muitas vezes a casa está toda tomada de incêndio”, disse.
Para evitar isso, o comandante destaca que é necessário revisar a instalação elétrica. “Duas questões que fazem uma rede elétrica bem montada: disjuntor e o aterramento”, disse.
A instalação de disjuntor ajuda na maior proteção. “O disjuntor é uma chave que quando dá o aquecimento, um curto-circuito, ou qualquer situação interna, o disjuntor desliga. Isso dá uma proteção interna na casa, no comércio da pessoa”, explica.
Já no aterramento, a sobrecarga de energia é evitada. “Muitas casas, principalmente as mais antigas, não tem aterramento, então em casos de descarga elétrica, em caso de aquecimento da rede elétrica, não tem para onde dispersar essa energia. Uma orient

