Moradores de Rebouças realizam protesto pelo fim da violência contra a mulher

Por Redação 3 min de leitura

Na última sexta-feira (16), um manifesto público reuniu diversas pessoas em Rebouças para pedir o fim da violência contra as mulheres. Os manifestantes se concentraram na Praça dos Ferroviários e depois fizeram uma passeata pelas ruas centrais da cidade com cartazes e faixas. Também utilizaram roupas pretas simbolizando luto pelo assassinato de Rosecleia Cardoso do Bonfim, de 29 anos. Ela foi morta com golpes de faca em sua residência na localidade de Barreiro, no interior de Rebouças. O marido da vítima foi preso como principal suspeito.
O crime, que chocou a população e motivou o protesto, ocorreu no dia 13 de setembro.  Nas faixas, os manifestantes solicitaram um basta ao feminicídio. “Quem ama não mata, não humilha, não maltrata”, dizia uma das faixas. 
O prefeito de Rebouças, Luiz Everaldo Zak esteve presente na manifestação e repudiou qualquer tipo de violência. “Acho muito importante todos nós tomarmos essa consciência que a violência é uma desgraça que destrói famílias, destrói lares e os valores fundamentais de defesa da vida da nossa sociedade”, disse o prefeito.

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Ele destacou que muitos casos de violência contra a mulher não vêm a público por diversas razões, e comentou sobre a importância de atos que promovem a mudança cultural serem cada vez mais divulgados. “A gente se solidariza com todas as mulheres que sofrem com esse tipo de violência, que infelizmente ainda acontece em nosso meio. Fora o que é invisível, aquilo que acontece no interior dos lares e fica mascarado, escondido, por isso, nós temos que lutar muito por essa causa. Mudando pequenos atos, como palavras de preconceito contra a mulher, que estimulam a violência e atrapalham a nossa sociedade”, acrescentou Zak. 
A Prefeitura Municipal também emitiu uma Nota de Repúdio à violência.  “A Prefeitura Municipal de Rebouças, vem a público manifestar profundo sentimento e repúdio contra todo ato de violência (física, sexual, psicológica moral ou patrimonial) praticado contra as mulheres em solo brasileiro, sobremaneira ao feminicídio ocorrido na terça-feira, 13 de setembro, contra uma integrante do Programa Municipal Vivendo Bem”, diz um trecho da nota. 
Como denunciar 
Mulheres que precisarem denunciar algum tipo de violência doméstica podem ligar diretamente para o 180 a qualquer hora do dia, todos os dias da semana. O serviço gratuito presta uma escuta e acolhida qualificada às mulheres em situação de violência. O serviço registra e encaminha denúncias de violência contra a mulher aos órgãos competentes.

Da Redação/ Hoje Centro Sul