Mais de 16 mil pesquisas já foram desenvolvidas na Unicentro

Por Redação 3 min de leitura

A Unicentro tem um papel importante para a ciência, produzindo continuamente um número expressivo de pesquisas. Entre iniciações científicas, dissertações de mestrado e teses de doutorado, a universidade contabiliza 16.078 pesquisas realizadas desde o início de sua história.
Somente no âmbito da iniciação científica (IC), que é o primeiro contato de estudantes com a ciência, foram 13.583 pesquisas desenvolvidas na universidade desde 1995, segundo os registros da Diretoria de Pesquisa (Dirpes). Atualmente, a Unicentro tem mais de mil estudantes fazendo IC.

“Nesses programas, os alunos vão desenvolver pesquisas, sendo orientados por professores da Unicentro. O processo de seleção é no começo do ano, onde são cadastrados os projetos dos professores e dos alunos”, discorre o pró-reitor de Pesquisa e Pós-Graduação da Unicentro, professor Paulo Roberto da Silva.

Uma das cientistas em início de carreira é a Sarah Miranda, acadêmica de Engenharia Ambiental que pesquisa o tratamento de água com ozônio. Para ela, fazer ciência é um dos caminhos para atingir seus objetivos profissionais. “Isso vai agregar no meu currículo e eu vou ter uma base maior para ir para essa área, porque é realmente onde eu quero continuar, nessa área de saneamento, de consultoria para essa parte”, conta a aluna.

Sarah é orientada pela professora Jeanette Beber de Souza, que há anos pesquisa sobre o tratamento de água e efluentes. “A desinfecção basicamente é realizada por meio do cloro nas estações de tratamento. Só que o cloro é um agente oxidante muito forte e tem alguns inconvenientes para o consumo humano. Então, eu estudo tecnologias alternativas ao cloro”, contextualiza a docente.

O tema de pesquisa da professora foi dividido em quatro ramificações entre suas orientandas de iniciação científica: enquanto Sarah está trabalhando com o ozônio, outra estudante testa a radiação ultravioleta, outra faz o tratamento da água com o próprio cloro e uma quarta aluna vai fazer o comparativo entre todos esses métodos. “Vamos avaliar custos, dificuldades tecnológicas envolvidas, eficiência da desinfecção”, explica a orientadora da equipe.

Essas experiências científicas proporcionam um conhecimento extra para além das aulas de rotina na graduação. “A gente vê como que é a aplicação, também a parte dos cálculos que a gente tem que fazer. A gente adquire mais conhecimentos e conhece mais a parte prática”, salienta a estudante Jeniffer Bianca Palhano, também orientanda da professora Jeanette.
A Unicentro incentiva a formação de jovens cientistas através de nove programas de IC com bolsas de estudos e um voluntário. Os programas institucionais de iniciação científica (Pibic), de iniciação tecnológica (Pibit) e de inclusão social (Pibis) são voltados a alunos de graduação. Além disso, estudantes de ensino médio também têm a oportunidade de desenvolver pesquisas antes mesmo de entrar na universidade, através da modalidade IC Júnior, no Pibic/EM.
Os temas da ciência produzida na Unicentro são os mais diversos. De acordo com a Diretoria de Avaliação (Dirai), a universidade tem 206 grup