04/02/2025
Na tarde desta terça-feira (04), a Justiça do Trabalho determinou que o transporte coletivo em Irati volte a funcionar sob pena de multa diária ao sindicato da categoria.
A decisão liminar foi o proferida pelo Desembargador do Trabalho Marco Antonio Vianna Mansur, em uma ação protocolada pela Transiratiense, através do escritório de advocacia Pinheiro Hora Sociedade de Advogados.
“Determina-se a manutenção da atividade de, no mínimo, 60% da frota circulante, em cada linha, nos horários de pico e de 40% da frota circulante, em cada linha, nos demais horários. Fixa-se multa diária de R$20.000,00 (vinte mil reais) ao Sindicato, no caso de o percentual mínimo não ser observado”, define a decisão judicial.
O diretor administrativo da empresa Transiratiense, Sérgio Ricardo Zwar, comenta a decisão e fala que os pagamentos pendentes aos colaboradores serão realizados. “Saiu uma liminar favorável à empresa, a partir de amanhã, 60% da frota volta a circular. E os pagamentos dos débitos com os funcionários também serão pagos até amanhã”, afirma Zwar.
Audiência de conciliação
Na mesma liminar, foi marcada para a próxima sexta-feira, dia 07 de fevereiro, uma audiência de conciliação entre a Transiratiense e o sindicato que representa os motoristas e cobradores que trabalham na empresa – Sindicato dos Motoristas, Cobradores e Trabalhadores em Empresas de Transportes Coletivos em Veículos Rodoviários de Passageiros Urbanos, Municipais, Metropolitanos, Intermunicipais, Interestaduais, Internacionais e de Fretamento de Ponta Grossa e Região (Sintropas).
Entenda a greve
Irati estava sem os ônibus do transporte coletivo funcionando desde o dia 27 de janeiro, data em que teve início a greve dos 22 motoristas e cobradores que atuam na Transiratiense.
O motivo da paralisação é a falta de pagamentos, de acordo com o sindicato que representa a categoria, o Sindicato dos Motoristas, Cobradores e Trabalhadores em Empresas de Transportes Coletivos em Veículos Rodoviários de Passageiros Urbanos, Municipais, Metropolitanos, Intermunicipais, Interestaduais, Internacionais e de Fretamento de Ponta Grossa e Região (Sintropas).
“A greve ocorre em função da falta de pagamento do salário e do cartão-alimentação de dezembro e pelo não pagamento do 13º salário. Além disso, a empresa já está há seis anos sem depositar o FGTS dos funcionários”, informa o Sintropas.
👉 Receba as notícias do Hoje Centro Sul no seu celular
Foto: Arquivo Najuá
Da Redação/Hoje Centro Sul