Iratienses relembram histórias de outras Copas e contam expectativas para a competição deste ano

Por Redação 4 min de leitura

Alguns arriscam palpites sobre a possibilidade de o Brasil trazer o título do hexa em 2022; além disso, álbuns de figurinhas movimentam grupos de trocas e divertem pessoas de todas as idades

Neste mês de novembro começa a Copa do Mundo Fifa 2022, o maior evento global de futebol que será sediado no Qatar. Entusiastas e apaixonados pelo esporte aguardam ansiosos pelo início da competição, que começa no próximo dia 20. Neste ano faz 20 anos que o Brasil não ganha um título em uma Copa do Mundo, por isso a Seleção Brasileira pode sofrer uma pressão para trazer o título do hexa para o País. Para os iratienses Antônio Martins de Albuquerque, Isis Bernadete Azevedo e Murilo de Lima, apaixonados pelo futebol, a Copa do Mundo traz recordações e expectativas.

Antônio, mais conhecido como Toninho, tem 58 anos e é apaixonado por futebol desde criança. Assim como muitos brasileiros, ele recorda com orgulho da última Copa do Mundo em que o Brasil foi campeão, no ano de 2002. Mas nem só de alegrias viveu o Brasil. “A Copa do Mundo mais memorável para mim, que eu curti mesmo, que eu pude ver com a minha família e ainda o Brasil foi campeão, foi a Copa do Mundo onde o Brasil pentacampeão mundial. Já uma das copas que mais me entristecem, que eu era muito jovem, foi a Copa do Mundo de 1982, nós tínhamos uma grande seleção, o treinador era o falecido Telê Santana, éramos os grandes favoritos ao título, era uma ‘máquina’ o nosso time, mas fomos surpreendidos e eliminados pela Itália por 3×2, e tivemos que vir embora”, relembra Toninho. “Eu me lembro com muita tristeza, porque se passássemos seríamos campeões mundiais”, acrescenta.

Mulheres no futebol

Mesmo que muita gente ainda relacione o futebol como sendo um esporte masculino, muitas mulheres já brilham e fazem carreira em competições, sejam como atletas ou mesmo na arbitragem, e inspiram outras a gostarem de futebol. A iratiense Isis Bernadete Azevedo tem 48 anos e descobriu o interesse pelo esporte quando estava desempregada, no ano de 2009, quando resolveu fazer um curso de arbitragem. “Naquele momento abriram novos horizontes e comecei a gostar mais ainda, porque aí você já tem mais conhecimento, aprende mais sobre regras, sobre o jogo, tem um olhar diferente sobre o esporte”, lembra. “Logo depois que fiz o curso de arbitragem, eu comecei a trabalhar no Iraty Sport Club. Eu já tinha um pouco mais de conhecimento sobre o futebol e o Iraty, como sempre foi um grande clube, os quatro anos que eu trabalhei lá me fizeram amar mais ainda o futebol”, comenta.

Por estar inserida no futebol, em 2014 ela trabalhou como voluntária na Copa do Mundo sediada pelo Brasil. “Eu trabalhei na Copa do Mundo aqui no Brasil. Com todas as dificuldades a gente fez história. Eu trabalhei em Curitiba e isso para mim foi muito gratificante, tanto por fazer parte desse momento, como conhecer pessoas de vários países. Conheci culturas, pois vieram torcedores de vários países ver seleções e jogos de outros países, isso para mim ficou marcado”, comenta Isis.

Ela também foi a primeira mulher presidente da Liga Iratiense de Futebol. Na oportunidade, vencer os desafios e o preconceito a fez crescer ainda mais. “Quando eu estava nesse meio do futebol, eu fui convidada a ser a presidente da Liga Iratiense de Futebol. Ali eu senti bem o preconceito dos homens, o machismo, porque a gente tinha umas decisões a tomar que eram criticadas, mas mesmo assim foi bem legal”, descreve.

Palpites

Isis aposta que a arquirrival da Seleção Brasileira, a Argentina, possa chegar à final, mas acredita que será c