Irati recebe atletas de renome nacional para a Super Liga C de Vôlei

Por Redação 4 min de leitura

As disputadas serão entre os dias 9 e 13 de novembro e os ingressos já estão à venda na Secretaria de Esportes, anexo ao Ginásio Agostinho Zarpellon Júnior

A cidade de Irati vai ser sede da Super Liga C Feminina de Vôlei, competição nacional que vai reunir atletas do Sul do País entre os dias 9 e 13 de novembro, no Ginásio Agostinho Zarpellon Júnior, o Batatão.

O secretário municipal de Esportes, André Demczuk, explica que a Super Liga C é como se fosse a terceira divisão do Campeonato Brasileiro de Futebol e que os times vencedores que disputam em cada sede sobem para a segunda divisão. Neste ano, vão sediar a Super Liga C, além de Irati, Brasília, Rio de Janeiro e Sorocaba. “A Super Liga C é uma competição nacional, como se fosse a 3ª divisão do Campeonato Brasileiro de Futebol, no entanto é no vôlei. Então temos a Super Liga A, B e C”, explica. “O campeão de cada sede sobe para a segunda divisão, a Super Liga B, que acontece no início do ano que vem. Então é uma coisa assim que nós nunca tivemos antes e o nosso projeto está no ‘radar’ do Brasil entre os melhores do País”, avalia o secretário.

O time de vôlei feminino de Irati já disputa diversas outras competições e desafia times grandes, inclusive da primeira divisão. “Nós temos um projeto de voleibol já consolidado na nossa cidade, que já foi campeão de Jogos Abertos no Paraná e também regionalmente. No ano passado, a gente entrou no Campeonato Paranaense Adulto Feminino pela primeira vez. Chegamos à semifinal da competição e  Maringá se sagrou campeã (Maringá disputa a Super Liga A) e em segundo ficou a cidade de Foz do Iguaçu, terceiro Marechal Cândido Rondon e nós em quarto. Ficamos à frente de várias cidades grandes”, descreve André.

Ele explica como Irati conseguiu a vaga para sediar a Super Liga de Vôlei Feminino neste ano. “Além de termos conquistado o quarto lugar no Paranaense, a gente disputou a Super Liga no ano passado, onde a sede foi em Sorocaba (SP). São cidades que se inscrevem na competição e se candidatam a sediar. Aí depende da estrutura para poder sediar. Ano passado a gente fez uma pré-candidatura e esse ano fizemos de novo, mas esse ano com uma estrutura melhor, conseguimos adequar algumas coisas e fomos contemplados”, comenta o secretário.

André avalia que Irati teve visibilidade ao ficar em 4º lugar no Paranaense o que contribuiu para sediar a Super Liga em 2022. “Isso trouxe uma força muito grande para o nosso projeto, pois esse ano nós conquistamos essa vaga para sediar o evento. São seis equipes que vão vir jogar aqui em Irati. No total são 24 equipes no Brasil todo e quatro sedes, sendo uma em Brasília, uma no Rio de Janeiro, uma em Sorocaba e a nossa em Irati, que vai receber as equipes de Itajaí, Chapecó, Irati, São José dos Pinhais, Londrina e Foz do Iguaçu”, explica.

Expectativa

Vencido o desafio de sediar o evento, agora o time de vôlei do Irati entra em quadra para enfrentar times de peso. Alguns, inclusive com jogadoras e dirigentes que já participaram das olimpíadas, como a jogadora Sassá, que vai defender o time de Londrina. “Serão jogos difíceis, as equipes têm uma grande estrutura. A equipe de Londrina, por exemplo, que não está no Paranaense Adulto, montou um time exclusivamente para a Super Liga e trouxe campeãs olímpicas jogando pelo time de Londrina, assim como a dirigente de Itajaí que também é uma campeã o