13/04/2021
A inteligência é uma das principais armas do ser humano. Ela se desenvolve ao longo da vida e as pessoas passam a ter melhores condições para enfrentar todas as questões que lhe afligem no seu dia-a-dia. Um dos espaços onde a inteligência é testada, questionada, aprimorada e colocada à prova é na ciência.
Com método e critério, vão sendo empregados esforços para que avanços surjam para facilitar a vida das pessoas, reduzir o impacto de fenômenos naturais ou evitar a mortalidade. No segmento da ciência aliada à medicina e às possibilidades de evitar, de prevenir doenças, fármacos poderosos como a penicilina tornaram-se comuns e marcaram a história humana.
As vacinas, outras grandes aliadas da vida humana também vieram na mesma esteira. Elas utilizam fragmentos inativos do agente causador do mal para “treinar” o corpo humano a se defender dele. Isso leva anos e anos para experiências, testes e comprovações.
O procedimento foi possível diante de diversas doenças com nível de letalidade menor. Diante da Covid-19, não. Assim como o vírus se espalhou com velocidade assustadora pelo mundo inteiro, a ciência também agiu com velocidade infinitamente superior ao normal. Desenvolveu não uma, mais várias vacinas diferentes capazes de evitar que a pessoa imunizada tenha a doença em sua modalidade mais grave e possa ter complicações que façam com que ela morra.
Foi um avanço e tanto. Para os religiosos, vale lembrar, como destacou um dos entrevistados nesta edição, que a Bíblia nunca dispensou a ciência e que padres, pastores e outros líderes religiosos orientam a seguir as normas de distanciamento social, o uso da máscara e os demais cuidados para evitar a contaminação pelo coronavírus. É preciso ter fé sim, mas também é preciso usar todas as armas disponibilizadas por Deus, através da inteligência dos homens, dos cientistas e estudiosos da área da saúde, para se manter seguro e vivo.
Texto: Letícia Torres/ Hoje Centro Sul