Grupo de Irati vence concurso para a escolha do hino do centenário da Diocese

Por Redação 3 min de leitura

A Diocese de Ponta Grossa já tem o hino comemorativo dos seus 100 anos. Em meio a 12 composições selecionadas, a canção do Grupo Rainha do Céu, de Irati, foi a escolhida pelos cinco jurados que avaliaram as músicas vindas de todo o território diocesano. As apresentações e julgamento aconteceram no final do Encontro Diocesano de Canto Litúrgico, promovido no dia 20, pela Comissão Diocesana de Liturgia e Canto Pastoral.

O júri foi composto pelos maestros Welington da Costa e Adenor Leonardo Terra, Irmã Luzia Barone, padre Thiago Ingenchki e o bispo emérito Dom Sergio Arthur Braschi. “No concurso, foram 12 músicas, um número muito significativo, tanto bíblico quanto também para a Diocese. Diferentes umas da outras, com textos diferentes”, comentou o padre Alvaro Luiz Nortok, assessor da Comissão Diocesana de Liturgia e Canto Pastoral.

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Cristiano Rogal de Andrade, do Grupo Rainha do Céu, contou que trabalha com música desde 1997. O grupo tem dois CDs com composições autorais. Um deles foi o primeiro CD da Diocese com músicas, especificamente, sagras, gravado entre 96 ou 97. “Participo em paróquias. Criei a canção de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, o hino de São Miguel, das paróquias de Irati, a música de São Cristóvão…O hino do Irati Esporte Clube é meu. Há 30 anos canto na Igreja, gosto de compor esse estilo de composições e, quando saiu o edital, estudei e trabalhei em cima de todas as exigências que havia”, enfatizou Cristiano Rogal.

A vencedora música vencedora e as outras composições serão gravadas no Jubileu dos 100 anos da Diocese.

Critérios

Maestro Adenor Leonardo Terra é de Araraquara (SP) e assessora o setor de Liturgia do Regional Sul 2. Ele foi o responsável pela formação do Encontro Diocesano de Canto e foi jurado no concurso da escolha do hino do centenário. “Motivo de alegria para a Diocese. Infelizmente, tivemos que escolher um, mas foi uma oportunidade de todos se envolverem, participarem e, quanto mais opções tivermos, mais condições de fazer boas escolhas nós tivemos. O escolhido foi alguém que, com a sua contribuição, vai poder melhor servir a realidade da comunidade. A música tinha que ser vibrante, que congregasse a assembleia, que fosse fácil, porém, bela. Um texto idôneo, correto, bem fundamentado”, externou o maestro, falando de seus critérios.

Para outro jurado, padre Thiago, foi uma grande responsabilidade. “Porque quem compôs esses hinos o fez com carinho, com o coração, quis levar em consideração o que a Diocese está e estará vivendo nos próximos anos. Fiquei responsável de avaliar a parte teológica das letras, ver se está de acordo com a doutrina, também a música. A expectativa era escolher algo que depois o povo cante e chegue a todas as comunidades da Diocese”, detalhou padre Thiago.

Dom Sergio Arthur Braschi enfatizou que o grande resultado de propor um concurso assim é ver surgirem novos talentos e uma grande riqueza de reflexão sobre a temática do centen