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Formalização como MEI continua sendo alternativa diante da crise

15/05/2020

Formalização como MEI continua sendo alternativa diante da crise

A formalização como microempreendedor individual (MEI) continua sendo uma alternativa para geração de renda durante a crise, principalmente, para quem busca driblar a falta de emprego e sair da economia paralela. Recentemente, o número de MEI alcançou a marca histórica de 10 milhões de empreendedores, sendo 628.159 no Paraná, de acordo com o Portal do Empreendedor.

Criado como figura jurídica há mais de 10 anos, o MEI nasceu para incentivar a formalização de pequenos negócios e de trabalhadores autônomos como vendedores, doceiros, manicures, cabeleireiros, eletricistas, entre outros, a um baixo custo. Podem aderir ao programa os negócios que faturam até R$ 81 mil por ano (ou R$ 6,7 mil por mês) e têm, no máximo, um funcionário.
Conforme levantamento feito pelo Sebrae, em 2018, a cada duas semanas, em média, no Brasil, 61.043 novos MEIs se formalizaram. Em 2019, esse número subiu para 83.698. Até a primeira quinzena de março de 2020, foi registrada uma tendência de alta. As cinco primeiras quinzenas de 2020 apresentaram uma média de 107.861 novos MEI. Desde então, por força do impacto econômico da pandemia, esse número vem caindo, chegando a 43.273 novos MEI na segunda quinzena de abril. Uma queda de 51% em relação à média de registros verificada em 2019.
Para a consultora do Sebrae/PR, Carla Selva, a formalização representa uma oportunidade para acessar mercados e adaptar produtos e serviços conforme a demanda atual. “O setor de alimentação se adaptou rápido. Há diversos empreendedores que aderiram a assinaturas mensais, estão entregando produtos orgânicos, minimercados estão entregando nos bairros. São oportunidades de adaptações em mercados que já existem, mas com mais chances de sucesso com a atividade formalizada”, exemplifica.

Carla destaca que neste momento as pessoas estão mais seletivas, mas não deixaram de consumir. “O MEI é uma porta de entrada para quem sempre quis ter o próprio negócio. É uma forma simplificada e rápida de começar. Ao formalizar uma atividade ou iniciar algo novo, é preciso focar na necessidade do cliente, estudar bem os preços. O consumidor está selecionando melhor o que vai comprar”, frisa a consultora.

Vantagens de ser MEI

O registro de MEI permite ao microempreendedor ter CNPJ, emitir notas fiscais, alugar máquinas de cartão e acessar empréstimos com juros mais baratos. Ele também pode vender seus produtos ou serviços para o governo, e receber apoio técnico do Sebrae. Além disso, as políticas públicas do MEI simplificaram os processos de abertura e baixa do CNPJ. O tempo médio para se abrir um MEI gira em torno de 1 dia enquanto o tempo médio do processo de baixa é de aproximadamente 3 dias. Todo processo é realizado no Portal do Empreendedor.

Texto: Agência Sebrae

Foto: Divulgação

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