Estado já distribuiu 38 mil pulseiras e encontrou 600 crianças perdidas nas praias

Por Redação 3 min de leitura

Com praias lotadas, as forças de segurança pública do Paraná estão atuando de forma integrada para evitar o desaparecimento de crianças e de outras pessoas vulneráveis no Estado. Desde o início do Verão Maior Paraná, em 21 de dezembro de 2024, mais de 38 mil pulseirinhas de localização foram distribuídas no Litoral e na costa Noroeste – uma média de 1.266 por dia – evitando que as crianças se percam e prevenindo problemas mais graves, como afogamentos e atropelamentos.

As pulseiras são colocadas pelos próprios agentes e contêm o nome da criança e um telefone de referência do responsável para contato. Em 30 dias, os acessórios precisaram ser utilizados cerca de 600 vezes – cerca de 20 casos diários. Em todos as ocorrências, os policiais, bombeiros e outros voluntários conseguiram localizar os desaparecidos rapidamente.

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Feita de um material resistente e com lacre para evitar que sejam facilmente retiradas, as pulseiras estão sendo distribuídas por todos os agentes que compõem as diversas unidades da Secretaria de Estado da Segurança Pública (Sesp) – Polícia Militar, Polícia Civil, Corpo de Bombeiros Militar, Polícia Penal e Polícia Científica. Elas estão disponíveis em postos fixos nas arenas do Verão Maior Paraná, nos postos de guarda-vidas e em unidades móveis dos Bombeiros e policias espalhadas pelos municípios.

O major da Polícia Militar do Paraná Ronaldo Carlos Goulart, que atua no Centro de Controle de Operações da Sesp, orienta que, em caso de desaparecimento, os pais ou responsáveis procurem o policial ou bombeiros mais próximo do local. Assim que contatados, eles iniciam um protocolo de atuação por meio do acionamento dos demais agentes de segurança na região para efetuar as buscas, inclusive com o auxílio de veículos, como viaturas ao longo da orla e quadriciclos e UTVs nas areias, se necessário.

“Todas as forças de segurança pública estão com as pulseirinhas e orientadas quanto à distribuição ao encaminhamento das crianças em caso de serem localizadas sem os pais”, afirmou o major.

Além do uso do acessório, ele reforça a importância de uma atenção constante dos responsáveis. “A recomendação é que os pais estejam sempre no contato visual com as crianças, sempre próximos delas, porque elas costumam se distrair com facilidade e não tem uma noção clara do risco que o mar representa, assim como outros, como o trânsito de veículos”, acrescentou Goulart.

A comerciante Beatriz da Anunciação, de Tupã, no interior de São Paulo, está passando as férias com a família em Matinhos e faz questão de colocar uma pulseirinha no filho, Pietro, todas as vezes que vai à praia. “Ele é muito agitado e sai da nossa vista toda hora, então eu acho muito importante”, revelou Beatriz, que também demonstrou ter aprovado o atendimento prestado nas praias paranaenses. “A gente gostou bastante da estrutura e do policiamento, tanto aqui no calçadão quanto na areia. Nos sentimos muito seguros&rdqu

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