Editorial – Seca prejudica agricultura
Já são mais de 30 dias sem uma chuva. Diversas culturas têm sido afetadas e o tempo seco começa a preocupar o agricultor que já planejou a safra de verão.
No entanto, os prognósticos não são bons. Os meteorologistas prevêem chuva na região entre o fim de semana e segunda-feira (25). Mas já alertam que ela não será suficiente para todos os municípios.
Enquanto isso, muitos agricultores começam a se preocupar com os custos que a safra trará aos bolsos. Isso porque sem chuva, é preciso apelar para a irrigação para reverter os prejuízos. Contudo, esse método traz um custo ao agricultor e pode não ser totalmente eficiente, já que muitos buscam nas próprias terras a água para fazer a irrigação. Entretanto, nesses espaços a água também começa a diminuir, já que não há chuva que mantenha o nível dos córregos que cruzam as propriedades.
O produtor que já possui irrigação já deve enfrentar problemas de custos, mas os problemas maiores são de quem ainda não possui. O governo tem ajudado através de financiamentos, mas muitos ainda não conseguem por falta de recursos.
Mas a falta de chuva não é só má notícia para o campo. A cidade também fica prejudicada com o tempo seco, piorando doenças e dificultando a respiração.
Apesar do prognóstico não ser otimista quanto aos próximos dias, as notícias de chuva podem melhorar a partir do fim de setembro. Segundo a Simepar, a indicação é que grande parte do estado possa receber chuvas a partir do dia 28 de setembro.
A esperança é que a previsão dos meteorologistas para o fim de setembro seja realmente certa. Isso será positivo para a região, que possui muitos municípios dependentes da agricultura. Sem a chuva molhando novamente o solo da região Centro Sul, a perspectiva é de uma safra não muito lucrativa e em consequência sem muita arrecadação para os municípios que já tem normalmente dificuldades em obter recursos.
Contudo, com a chuva novamente na região é possível vislumbrar uma melhora econômica neste setor e quem sabe mais uma safra recorde como foram as anteriores.
