Editorial – Espírito natalino
Quanto mais o dia do Natal está mais perto, o espírito natalino surge na vida das pessoas como mágica. De repente, todos estão amigáveis, com vontade de ajudar e disponíveis uns aos outros.
A época desperta em nós adultos o desejo de harmonia e a vontade de conviver com os outros de uma forma tranquila e serena. Nas crianças, a época é de despertar a imaginação e se surpreender com o Papai Noel.
O que poucos percebem é que esse cenário não precisa ser apenas uma vez ao ano. Ele inclusive se repete cotidianamente através de mãos de pessoas que desempenham o papel dado à Papai Noel durante o Natal.
Os verdadeiros “papais noéis” estão dispostos a doar seu tempo, seus esforços e partes de suas vidas a ajudar de forma voluntária ao outro. Estendem a mão a quem lhes pede ajuda e olham o outro com compaixão, procurando tornar o mundo de forma menos sofrível a quem passa por alguma vulnerabilidade.
Essas mãos são de pessoas que olham ao seu redor e vêem que crianças de seu bairro estão necessitando de roupas e brinquedos, e que seria ótimo alguém dedicar um dia do mês a eles, cuidar deles, conversar com eles e brincar com eles.
Ou essas mãos podem ser de pessoas que acreditam que possuam um dom e que através desse dom têm a missão de ajudar o outro. Assim, não importa quem apareça, seja rico, ou pobre, com fé ou sem, as mãos estão lá para benzer e interceder pela cura a alguém que muitas vezes não conseguiu ter acesso a recursos públicos de saúde.
Esses são apenas alguns exemplos que a prática de se doar ao outro pode ser feita regularmente, com atos simples. Apenas é necessário que nos acostumemos a olhar ao outro com mais bondade e serenidade.
O exemplo de São Nicolau, santo que inspirou a figura de Papai Noel e que dedicou a vida à caridade, pode ser um grande motivador para que 2018 comece com um novo tipo de pensamento: o de ajudar ao próximo.
Aproveitamos também a oportunidade para desejar um Feliz Natal a todos e que todos possam curtir a data de forma harmoniosa e com compaixão.

