Dia das Crianças: Público infantil dita escolhas no varejo em outubro

Por Redação Hoje Centro Sul 4 min de leitura

Pesquisa da Fecomércio PR e Sebrae/PR aponta que 48,1% dos paranaenses pretendem presentear no Dia das Crianças, com brinquedos no topo da lista de preferências

O Dia das Crianças deve movimentar o comércio paranaense em outubro, confirmando a influência do público infantil no varejo. Levantamento realizado pela Fecomércio PR, em parceria com o Sebrae/PR, revela que 48,1% dos consumidores pretendem comprar presentes para celebrar o próximo dia 12 de outubro, superando até mesmo a intenção de compras para o Dia dos Pais, que foi de 47,9% em 2025.

Entre os que não pretendem ir às compras (36,6% dos entrevistados) e outros 15,3% que ainda estavam indecisos no momento da pesquisa, a principal justificativa é não ter crianças na família para presentear, com 54,5% das respostas.

O tíquete médio projetado para este ano é de R$ 188,38. Brinquedos lideram a lista de escolhas, com 61,7%, evidenciando que as preferências infantis ditam as compras para a data. Na sequência estão roupas e calçados (29,1%) e jogos educativos (26,1%). Os livros também aparecem na preferência de 11,9% dos consumidores, enquanto eletrônicos como videogames, tablets e celulares têm apenas 4,9% das menções.

Dia das Crianças: Público infantil dita escolhas no varejo em outubro
Fonte: Fecomércio

Para o coordenador de Desenvolvimento Empresarial da Fecomércio PR, Rodrigo Schmidt, os dados reforçam a relevância estratégica da data para o comércio. “A pesquisa demonstra o protagonismo das crianças na escolha dos presentes no Paraná neste ano, mas também a participação dos pais na definição, através de recordações mais utilitárias e educativas. Em termos de volume de vendas, o Dia das Crianças é a terceira data comemorativa mais importante para o varejo nacional e a expectativa é que mais uma vez esta celebração contribua para o crescimento do comércio paranaense”, avalia.

Segundo a coordenadora de Comércio e Serviços do Sebrae/PR, Suelen Pedroso, a pesquisa indica que as famílias estão engajadas em buscar presentes para crianças. “Esse é um momento estratégico para o varejo se preparar com ações direcionadas, como promoções, seleção de produtos para diferentes idades e experiências de compra mais personalizadas. Também é importante reforçar a presença digital, com canais como e-commerce, redes sociais e marketplaces. Além disso, vale investir em uma comunicação que dialogue com pais, mães e responsáveis, destacando os diferenciais da loja e a importância de proporcionar momentos especiais às crianças”, afirma.

Data e local da compra

Mais da metade dos consumidores (55,5%) está se programando para adquirir os presentes na semana que antecede o Dia das Crianças. Outros 25% planejam comprar de oito a 15 dias antes e 13% se anteciparam e já compraram o presente. Há também os que vão comprar no próprio dia, com 6,5%.

Formas de pagamento

A modalidade a prazo foi a mais mencionada entre os entrevistados, com 57,7% das intenções, enquanto 42,3% devem optar por pagar à vista. O cartão de crédito parcelado lidera entre os pagamentos (36,3%), seguido pelo cartão de crédito no vencimento (30,3%). No pagamento à vista, o Pix aparece como principal escolha (21,5%), superando o débito (19%) e o dinheiro em espécie (8,7%).

Quem presenteia e quem escolhe

Cada consumidor deve comprar presentes para duas a três crianças em média. Avós, tios e outros parentes lideram a intenção de presentear, com 53,7%, ligeiramente à frente dos pais (53,3%). Padrinhos e madrinhas também terão participação expressiva, representando 28% dos compradores.

A pesquisa mostra ainda que a decisão final na maioria das vezes parte das próprias crianças: 19,7% dos entrevistados apontam a preferência dos pequenos como fator determinante da compra, ainda que a escolha do presente seja feita principalmente por quem vai presentear (59,7%).

Outros fatores que devem influenciar nas compras são a qualidade do produto (18,4%), o atendimento do vendedor (14,8%) e o custo-benefício (13,9%). Só depois disso o preço passa a ser considerado, citado por 12,1%.

Assessoria Fecomércio

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