Da pesquisa ao mercado: Estado capacita 120 pesquisadores para transformar ciência em negócios

Por Redação 3 min de leitura

Um grupo com 77 pesquisadores e 43 empreendedores iniciou nesta semana as atividades da primeira etapa do Programa de Propriedade Intelectual com Foco no Mercado (Prime), edição de 2025. Com impacto no desenvolvimento econômico, a iniciativa do Governo do Estado tem como objetivo transformar o resultado de pesquisas científicas em produtos, serviços e novos negócios, contribuindo para acelerar a transferência de tecnologia e fortalecer o ecossistema de empreendedorismo e inovação do Paraná.

A ação é coordenada pela Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti) e conta com a parceria da Fundação Araucária e do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Paraná (Sebrae/PR). Pelos próximos três meses, os 120 participantes receberão capacitação em temas essenciais para a formação empreendedora, com workshops sobre validação de oportunidades, modelagem financeira, entre outras temáticas que conectam pesquisa científica e mercado.

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Os participantes também terão acesso a painéis denominados Papo de Mercado, com discussões sobre Inteligência Artificial, propriedade intelectual, parcerias em pesquisa e desenvolvimento e oportunidades de financiamento com instituições federais, como o Instituto Nacional da Propriedade Industrial (Inpi) e a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep). A expectativa é que esses projetos gerem patentes, startups e parcerias estratégicas entre os setores produtivos acadêmico e empresarial.

Neste ano, a maioria das soluções inovadoras está relacionada às áreas de biotecnologia e saúde e de agricultura e agronegócios, com 43 e 29 projetos cada uma, que representam 35,8% e 24,1% das inovações propostas. Na sequência, as áreas de energias renováveis e de educação, economia e sociedade contam com 19 projetos cada, o que corresponde a 15,8% dos inscritos. Os dez projetos restantes, que equivalem a 8,3% do total de inscritos, são da área de cidades inteligentes.

Segundo a assessora da Diretoria de Ciência e Tecnologia da Seti, Sthefany Walber, responsável pela coordenação das atividades do Prime, o programa consolida o Paraná como polo nacional de inovação.

“O Prime assume um papel importante como política pública para conectar pesquisas acadêmicas com demandas reais do mercado, estabelecendo uma ponte efetiva entre universidades, empresas e governo, e um ecossistema em que a produção científica se transforma em desenvolvimento econômico e social e posiciona o Paraná na fronteira do conhecimento aplicado”, afirma.

Mais da metade dessas inovações está em desenvolvimento nas universidades públicas, somando 78 projetos com potencial mercadológico. A Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) e a Universidade Estadual de Maringá (UEM) lideram esse grupo, com 28 e 16 projetos, nessa ordem. A Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) e a Universidade Federal do Paraná (UFPR) reún

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