Conheça histórias de mulheres que lideram iniciativas transformadores e inspiram o protagonismo feminino
Em meio à celebração do Dia Internacional da Mulher, Irati testemunha a atuação de mulheres que, à frente de projetos inspiradores, moldam não apenas suas próprias vidas, mas também transformam a comunidade. Essas histórias destacam a resiliência e a contribuição significativa das mulheres para uma sociedade mais justa e próspera
O Dia Internacional da Mulher, 8 de março, torna-se um palco para celebrar as vozes inspiradoras de mulheres que lideram e transformam. Mais do que um dia de comemoração, a data é um convite à reflexão sobre a importância de reconhecer e amplificar as conquistas femininas em todos os setores da sociedade.
Em Irati, histórias de mulheres que estão à frente de iniciativas que mudam a vida delas e de outras através de suas experiências, sonhos e desafios, mostram a força que elas trazem para a construção de um mundo mais justo, igualitário e próspero.
A luta pela causa feminina
A luta pela igualdade de gênero e contra a violência que vitimiza muitas mulheres é uma convicção que Sybil Dietrich traz consigo desde a infância. Foi testemunhando as injustiças sociais que ela decidiu dedicar sua carreira a defender os direitos das mulheres e dos grupos mais vulneráveis da sociedade. “Desde criança eu sempre senti um incômodo pelas injustiças sociais e a questão feminina na própria família, nas relações amorosas ou familiares. E aí fui crescendo e me formei em psicologia. É uma área que eu me identifiquei, fiz minhas pesquisas na área. E ser mulher não é só você se incomodar com a relação que você percebe na vida dos outros, na história, mas na nossa própria história, o quanto a gente é afetada por essa desigualdade de gênero, por esses preconceitos. Acredito que não tem uma mulher que não tenha sofrido algum tipo de violência, violação ou preconceito mesmo em relação aos seus potenciais, pelo simples fato de ser mulher”, avalia Sybil, que é secretária municipal da Mulher, do Idoso e da Criança de Irati.
A percepção da discriminação de gênero no mercado de trabalho surgiu durante a faculdade, quando ela fazia estágio no setor de Recursos Humanos de uma empresa e observou que, na escolha entre dois candidatos igualmente qualificados, a preferência era frequentemente o homem. “O que me marcou não foi a escolha deles ter sido por um homem, mas foi a fala deles. O currículo dela era muito melhor do que o dele, nas dinâmicas de grupo, nas entrevistas, ela tinha saído um pouquinho acima dele, mas o que pesou na escolha e foi a frase que eu ouvi naquela reunião foi: ‘Mas ela é mulher, vai chegar o momento que ela vai querer acompanhar o marido dela, então a gente vai perder essa profissional’. Então, o que pesou e o que ficou ali foi o fato de ela ter sido mulher, e aquilo me marcou muito”, relata Sybil.
Desde então, ela se dedica à luta pelos direitos das mulheres e dos grupos mais vulneráveis da sociedade através das secretarias que administra – ela também é secretária municipal de Assistência Social. Sua atuação no setor público sempre demonstra comprometimento com a construção de uma sociedade mais justa e igualitária. “Todas essas ações, todos esses acontecimentos ao longo

