Como é a Irati que queremos para os próximos 20 anos?

Por Redação 3 min de leitura

Representantes de empresas, instituições de ensino, entidades e poder público se reúnem periodicamente para discutir como o desenvolvimento sustentável pode acontecer. Eles integram o grupo Ecossistema Local de Inovação (ELI) e trabalham na análise das potencialidades locais e regionais para traçar estratégias de ação   

 

Identificar problemas cotidianos e analisar caminhos para obter soluções, para planejar o desenvolvimento sustentável da cidade e da região. É este o propósito do Ecossistema Local de Inovação (ELI), que reúne representantes de empresas, instituições de ensino, entidades e poder público.

“Desde o ano passado, o Sebrae iniciou esse grupo, com várias entidades, o setor público também, o setor privado, para que nós pudéssemos pensar na Irati que nós queremos para 2043. Então, esse grupo, né, chamado de Ecossistema Local de Inovação”, explica Patrícia Bento Tiuman, presidente do ELI e diretora do campus de Irati do Instituto Federal do Paraná (IFPR).

Uma vez por mês, os integrantes do ecossistema se reúnem na sede do Sebrae em Irati para discutir metas e propostas de ações em curto, médio e longo prazo. Ao imaginar os próximos 20 anos, como é a cidade de Irati que queremos para trabalhar, estudar e se divertir? Este é um dos principais questionamentos que motiva o debate sobre as possibilidades de inovação, de melhorias na qualidade de vida.

Indicadores de diversas áreas embasam os trabalhos. Dentre eles, dados sobre o crescimento populacional, produção agropecuária, o ambiente empresarial, as atividades econômicas que mais empregam, o sistema educacional, os índices de vulnerabilidade social, as exportações e outros indicadores.

O consultor do Sebrae Willian Henrique da Silva Nunes explica que o propósito do grupo ao tratar sobre inovação, vai além da busca pela aplicação de novas tecnologias. “O Ecossistema Local de Inovação visa desenvolver a cidade, o desenvolvimento econômico pautado em inovação. Então, aqui a gente traz várias discussões, não focamos apenas em tecnologia, o pessoal acha que é muito ‘andando junto inovação e tecnologia’, mas não necessariamente, a gente foca em desenvolvimento pautado em inovação”, detalha Willian.

Nesse contexto, a diversidade de participantes do ELI colabora, de acordo com o consultor do Sebrae. “Trazemos empresas tradicionais, startups, instituições de ensino, o governo, para todos esses atores articularem ações para desenvolvimento econômico da cidade. Nós, do Sebrae, fazemos a comunicação e a união deles no grupo. Então, a gente puxa algumas reuniões, mas o nosso intuito principal é fazer a articulação e a integração de todos esses atores principais da região”, explica.

Um dos fatores que deverá colaborar para que sejam implementadas as principais propostas do ELI para o desenvolvimento sustentável será a revisão do Plano Diretor Municipal, que ocorrerá em 2026. De acordo com o secretário Tecnologia, Inovação e Planejamento, João Felder, “o Plano Diretor é uma ferramenta colaborativa que deve envolver todos os setores da sociedade, principalmente a sociedade civil, no planejamento da visão que a gente tem da cidade p