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Casos de dengue caem 93,1% no Paraná em 2025, mas Estado mantém alerta

18/02/2025

Casos de dengue caem 93,1% no Paraná em 2025, mas Estado mantém alerta

Os casos de dengue no Paraná registraram uma queda expressiva de 93,1% nas primeiras sete semanas de 2025 em comparação com o mesmo período de 2024. Segundo dados preliminares do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), do Ministério da Saúde, de 1º de janeiro a 15 de fevereiro deste ano foram confirmados 5.323 casos, contra 77.743 no ano passado. As mortes também diminuíram significativamente, passando de 86 para apenas 2, uma redução de 97,7%.

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Apesar da queda nos números, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) reforça a necessidade de continuar as ações preventivas para eliminar criadouros do Aedes aegypti, vetor da dengue, chikungunya e Zika Vírus. O secretário de Saúde, Beto Preto, atribui a redução ao trabalho conjunto de conscientização e controle, enfatizando a importância da manutenção dessas iniciativas.

Chikungunya em Alta

Enquanto a dengue apresenta redução, a chikungunya teve um aumento preocupante de 383% no Paraná. O número de casos prováveis saltou de 93, em 2024, para 449 em 2025. A coordenadora da Vigilância Ambiental da Sesa, Ivana Belmonte, alerta para a necessidade de reforçar as ações de controle, já que o mesmo mosquito transmite ambas as doenças.

Circulação do Sorotipo DENV-3

A Organização Pan-Americana da Saúde (Opas/OMS) emitiu um alerta sobre a circulação do sorotipo DENV-3 da dengue em vários países da América Latina, incluindo o Brasil. Como a infecção por um sorotipo não garante imunidade contra os outros, há risco de reinfecção com sintomas mais graves.

Medidas de Controle e Prevenção

O Paraná tem investido em novas tecnologias para combater as arboviroses. Entre as estratégias adotadas estão: Método Wolbachia: liberação de mosquitos Aedes aegypti com a bactéria Wolbachia, que reduz a transmissão do vírus da dengue. Borrifação Residual (BRI-Aedes): aplicação de inseticida residual em áreas de grande circulação. Ovitrampas: armadilhas para monitoramento da presença do mosquito.

A Sesa reforça que a população deve colaborar eliminando recipientes que possam acumular água, como vasos de plantas, pneus e lixo, além de apoiar as ações de limpeza urbana promovidas pelos municípios. O combate ao Aedes aegypti deve continuar sendo uma prioridade para evitar surtos de dengue, chikungunya e Zika Vírus no estado.

Fonte: Agência Estadual de Notícias

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