Atleta de Inácio Martins se destaca nas Artes Marciais

Por Redação 4 min de leitura

Pablo disputará o Campeonato Brasileiro de Jiu-jítsu em abril no estado de São Paulo

Pablo Strona de Inácio Martins é atleta amador em artes marciais. Ele luta no peso mosca, até 57 quilos, na categoria Sub-17 e representa a academia Irafight de sua cidade. O atleta está invicto nas Artes Marciais Mistas (MMA), obteve cinco vitórias em cinco lutas, além de ser o campeão estadual de Jiu-jítsu em sua categoria. Ele relata que o seu estilo de luta tem chamado a atenção. “Os organizadores das cidades da região me procuram para lutar porque gostam de ver meu estilo de luta, que é bem agressivo”, conta. 

Pablo conta porque começou a praticar Artes Marciais e como isso o ajudou positivamente. “Comecei com 15 anos, eu era muito brigão na escola, tinha problemas de autocontrole e o esporte me ajudou a me controlar melhor, ter as atitudes certas. Um dia, fui a uma academia de jiu-jítsu para poder aprender e ter uma disciplina. Ajudou muito na escola. As energias negativas que eu tinha durante o dia eu descarregava nos treinos”, disse.

Campeão estadual de Jiu-jítsu, no mês de abril o martinense disputará o campeonato nacional. Porém ele conta que o Jiu-jítsu não é mais seu objetivo, o foco agora é o MMA. “No mês que vem disputarei o Campeonato Brasileiro de Jiu-jítsu em São Paulo. No começo do ano passado percebi que queria algo a mais, fazer algo diferente do que o Jiu-jítsu. Troquei de academia e fui procurar o Irafight, comecei treinar MuayThay e assim migrei para as lutas do MMA”, conta.

O lutador explica porque fez esta escolha. “O Jiu-jítsu é mais investimento, não vejo que poderia me dar um futuro. Já o MMA é o espetáculo, é o show, está todo mundo olhando apenas a sua luta, diferente do Jiu-jítsu que acontecem várias lutas ao mesmo tempo. Eu vejo também que no MMA, se chegar a um evento grande, eles pagam bem, é algo que dá um futuro melhor para a pessoa”, explica.

O Pai

 O pai de Pablo, Rodrigo Strona, comenta como a família recebeu a escolha do filho pelas Artes Marciais. “Na primeira luta dele, que foi aqui em Irati, eu até sai do ginásio. Voltei no final da luta e ele já tinha vencido um rapaz até mais velho do que ele. Dá um pouco de receio porque vemos muitas fraturas. Apesar de ter suas regras, é uma coisa que acontece no esporte. Mas vem do gosto dele, ele quer isso para a vida então temos que incentivar”, relata.

O pai conta que um dos obstáculos é a questão financeira.“Não temos patrocínio de ninguém, mas corremos atrás de patrocínio, tem um pessoal que ajuda, mas não é uma coisa fixa todo mês, eles dão uma ajuda de custo que é mais para alimentação e despesa de combustível. Ele luta no amador ainda, então não tem bolsas, mas a gente corre atrás porque gosta mesmo”, conta.

Rodrigo explica o que é necessário para chegar ao profissional e como ficam registradas as lutas. “São de cinco a sete lutas de MMA por ano, como ele ainda está no amador, pelos treinadores é necessário fazer de 10 a 15 lutas no amador para migrar para o profissional. Vai ter o cartel de 10 lutas aí ele pode migrar para o profissional. Existe o Sherdog que toda luta que ele [Pablo] for fazer ficará registrada, é um documento que existe dentro da confederação”, disse.

Pablo explica que o atleta só pode lutar através da academia à qual está vinculado e cita as consequ&eci