Após um ano, maioria das empresas respeitam contratos de manutenção das rotatórias
Apenas duas empresas tiveram o contrato rescindido e as rotatórias já possuem novos adotantes
Depois de um ano do projeto Flor-A-Ti, apenas duas empresas tiveram o contrato rescindido por não cumprir as regras do projeto. O projeto foi implantado pela Prefeitura de Irati no ano passado permitindo que empresas adotassem rotatórias e espaços públicos, tornando-se responsáveis pela manutenção dos locais. Em troca, a empresa pode colocar uma placa no local.
As rotatórias da Rua Trajano Gracia e Conselheiro Zacarias foram as rotatórias que tiveram rescisão de contrato de adoção por falta de cumprimento das regras. As empresas responsáveis pelas respectivas rotatórias foram notificadas e deixaram de ter direito sobre o espaço. “Fizemos uma vistoria nessas rotatória e percebemos que não estava sendo cumprido o projeto paisagístico, por isso houve o cancelamento do contrato de adoção. Nós notificamos as empresas e passamos para o próximo adotante, que se prontificou a cuidar da rotatória”, explica a secretária de Ecologia e Meio Ambiente, Magda Adriana Lozinski.
Das 17 rotatórias que fazem parte do projeto, apenas duas ficaram sem adoção. “A do Fórum Eleitoral e a da Lagoa, na saída para o Guamirim, foram as rotatórias que ficaram sem adoção. Fizemos o contato com o comércio local, mas ninguém se interessou, então elas continuam aptas a serem adotadas”, conta Magda.
A rotatória que faz a ligação da alameda Virgílio Moreira com a BR 153, após o portal da cidade, está sob jurisdição do Estado do Paraná. Por esse motivo a rotatória acabou ficando para que o Município cuidasse. Magda conta que várias empresas se interessaram pela rotatória, porém, como os caminhões passam por cima da estrutura e acabam danificando a rotatória, as empresas acabaram desistindo do espaço. “As empresas locais pediram para que diminuíssemos o tamanho da rotatória para que os caminhões não passassem por cima. Porém aquela rotatória está vinculada com o DNIT [Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes] e eles não permitiram essa mudança. Quem fez todo o paisagismo daquela rotatória foi a Secretaria de Ecologia e Meio Ambiente. A rotatória ainda não foi adotada, teve vários interessados, mas como não teve prontificação imediata, optamos pelo paisagismo dela”, disse.
Segundo a secretária, foram poucos os atos de vandalismos envolvendo o paisagismo. O que ocorreu foi o roubo de mudas de flores em um dos locais.
“Uma empresa plantou as mudas e passou uma senhora e disse: ‘Vou levar umas’. Foi explicado o porquê que estava sendo plantado e a senhora respondeu: ‘É público, eu posso pegar’. A população tem essa visão de que é público, eu vou destruir ou posso pegar, e não é assim. É bom que a população ajude com o respeito a esse espaço e principalmente a quem adotou. Tudo tem custo, não é barato paisagismo e manutenção da rotatória. Se todos forem pegar mudas e roubar, desmotiva o adotante. Logo não vai ter ninguém que queira cuidar dos espaços públicos”, finaliza Magda.
Adoção de espaços públicos
O projeto permite também a adoção de espaços públicos como praças, jardins e canteiros centrais de avenidas. “Não só rotatórias podem ser adotadas. Por exemplo, a pra&c

