Angiolife realiza Simpósio sobre o Tratamento e Prevenção de Feridas
Na sexta-feira (20) foi realizado o 1º Simpósio sobre o Tratamento e Prevenção de Feridas, em Irati, promovido pela Angiolife Saúde Vascular. O evento ocorreu no hotel Sollievo e contou com diversos palestrantes que abordaram vários aspectos do tratamento de feridas.
“A ideia desse evento foi colocar à disposição dos profissionais e dos gestores que trabalham na área de saúde um projeto que vá tratar e prevenir feridas. Esse é apenas um início, um start, de uma série de outros eventos que irão acontecer, a partir da hora que houver uma adesão por parte dos municípios, dos gestores, pra gente desenvolver isso”, explica o cirurgião vascular Cristiano T. Barbosa Pinto, responsável pela Angiolife.
Durante o evento, também foi apresentada uma proposta de parceira para o tratamento das feridas, através de um centro de pesquisas. Localizado no hospital Agnus Dei, em Irati, o centro possui duas salas: uma sala multidisciplinar e outra sala onde são realizados diagnósticos, avaliações e recuperações, que possui um aparelho de ultrassom.
“A ideia dessa parceria é fazer com que a Angiolife seja uma interface no processo de seleção de pacientes que podem ter um risco elevado, mas que ela esteja tutelada pelo Adriano Mehl Consultoria, no sentido dos protocolos das indicações mais atuais, de melhor performance para que esse indivíduo seja resgatado o mais rapidamente e volte pra sociedade”, comenta Adriano Mehl, médico especialista em tratamento de feridas.
Segundo Cristiano, o objetivo também foi conscientizar os gestores sobre a necessidade de olhar para esta questão. “A gente precisa conscientizar que o gestor também faz parte da equipe de saúde”, disse.
Palestras
Além de palestras sobre o correto diagnóstico e modos de reabilitação, o simpósio também mostrou o impacto que o tratamento de feridas tem na saúde pública e como desenvolver uma equipe.
Segundo o palestrante Adriano Mehl, as feridas podem se tornar uma porta de entradas para outras doenças se não forem bem tratadas e atualmente o sistema de saúde não está preparado para tratar isso. “É uma soma de fatores que fazem com que alguém que tenha uma ferida crônica conviva com ela por meses, anos ou décadas sem ter essa interrupção. Isso causa uma série de malefícios, não só para o próprio portador de uma lesão que começa muitas vezes com uma batida na perna, mas quando não existe um protocolo ideal de tratamento, quando não existe uma ação direcionada, essa ferida cronifica, e ela é personificada na incapacidade de nós profissionais interrompermos esse fator de deletério de cicatrização”, disse.
A fisioterapeuta Rhayine Lunara Sultane também abordou a reabilitação dos pacientes com lesões. Ela explicou como a fisioterapia auxilia principalmente na ativação das bombas venosas dos membros inferiores. Um dos meios de tratamento para isso é a drenagem linfática. “A drenagem linfática dará esse estímulo ao sistema linfático e ele consegue carrear toda essa retenção de líquido, porque uma vez que a gente ativa a bomba muscular da panturrilha, a contração do músculo faz que haja uma contração da célula sanguínea e essa célula sanguínea vai conseguir mand

