Expectativa do comércio para o Natal é que as vendas sejam 30% maiores que nos últimos três anos
Aumento das vendas em lojas de calçados e confecções no final de ano pode gerar contratações temporárias e contribuir com a retomada da economia
O final de ano se aproxima e com ele o comércio visualiza possibilidades de aumento das vendas, o que também motiva as contratações temporárias. De acordo com o presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Irati (Sindirati), Airton Trento, no Estado a expectativa de vendas do comércio é 30% maior do que nos últimos três anos, o mesmo é estimado pela indústria, pois este percentual foi calculado recentemente pela Fecomércio. “O pessoal está com um ânimo maior, há um otimismo no aspecto de que os negócios vão melhorar. Isso tudo dá uma expectativa de recuperação da economia. A gente vê que algumas indústrias já estão com dificuldade de entregar, muitos já não têm produtos para este ano, isso é a demanda comércio crescendo”, diz Airton.
Por conta da pandemia e das restrições impostas por ela, o consumidor reduziu as compras de produtos como roupas, calçados, artigos de cama, mesa e banho. Com o avanço da vacinação e o retorno das atividades presenciais, os lojistas avaliam que a economia está aquecida. “O pessoal estava muito tempo parado em casa, comprando pouco por conta da pandemia, agora com o retorno há uma demanda maior em artigos para crianças, como roupas e calçados, pois estão indo para escola e saindo mais de casa”, destaca o presidente do Sindirati.
Com a liberação de casamentos, aniversários, formaturas e outros tipos de festas que exigem vestuários mais elegantes, o comércio espera ampliar a venda de artigos de vestuário. Outra expectativa é com a tradicional compra de presentes de Natal e itens para o Ano Novo.
A boa notícia para o consumidor é que diferentemente de setores como o de alimentação, não houve aumento significativo nos preços dos produtos dos setores de confecções e calçados, segundo o Sindicato do Comércio Varejista de Irati. “Se compararmos as compras feitas entre três meses, notamos um aumento no preço, mas não causa impactos tão significativos, porque não houve aumentos expressivos neste setor”, frisou Airton.
Entretanto, a alta do preço de alguns produtos essenciais – como os alimentos, a energia elétrica e os combustíveis – faz com que o consumidor a diminua a compra de artigos não essenciais. Segundo o presidente do Sindirati, o dinheiro gasto a mais em combustíveis e alimentos limita o consumidor na hora de comprar roupas e calçados. A alternativa é que a maioria das lojas busca trazer mais opções de produtos, parcelamento com prazos mais longos e promoções.
Contratação temporária
As contratações temporárias para o período de final de ano também estão previstas por muitas lojas, pois além de aumentar o fluxo de pessoas, o comércio também conta com horários excepcionais.
O presidente do Sindirati explica que os empresários podem proceder de duas formas para contratar temporariamente. “O empresário pode contratar pela carteira de trabalho, com a folha de pagamento da empresa, sendo que tem a opção de pagar o salário de experiência, entre 30 a 60 dias. Ou pode contratar um estagiário, que trabalha por meio período, assim tem a opção de revezar os horários excepcionais com os funcionários efetivados”, afirmou Airton.
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