Festas e eventos continuarão liberados em Irati após o fim do mês?
De acordo com o coordenador do COEF, Agostinho Basso, o número de contaminações e mortes continua apresentando queda. São menos de 20 novos casos sendo registrados por dia atualmente.
O final do mês de setembro se aproxima, data em que será feita a análise do impacto da liberação de festas e eventos em Irati para definir se as regras continuam as mesmas ou se o novo decreto será mais rigoroso.
“A partir do dia 20 deste mês será possível perceber o resultado das flexibilizações, quero acreditar que os números irão se comportar como estão agora, porque a maioria da população já está vacinada e a tendência é estabilização seguida de queda”, afirma o coordenador do Centro de Operações Especiais e de Fiscalização da Covid-19 de Irati (COEF), Agostinho Basso.
Segundo ele, a flexibilização foi possível diante da queda do número de contaminados e do avanço da vacinação.
Até a manhã de quinta-feira (16), Irati já havia vacinado 41.602 pessoas. Destas, 40.088 receberam apenas a 1ª dose da vacina; 1.514 receberam a dose única; e 21.694 receberam a 2º dose da vacina. Com isso, o município tem 23.208 pessoas com o esquema vacinal completo.
A ampla vacinação já demonstra reflexos diretos nos números de contaminações e necessidades de hospitalização em Irati. “Tomando como base os nossos gráficos, há algum tempo está tendo tendência de queda no número de contaminados, neste sentido, estamos muito esperançosos que essa queda continue. Já faz mais de 12 dias que estamos com menos de 20 novos casos registrados por dia, em alguns dias teve até menos de 10 registros”, relata Agostinho.
Ele aponta que no mês de agosto foram 562 casos positivados em Irati e na primeira quinzena de setembro foram contabilizados 167 novos casos da doença. Em agosto foram 10 óbitos e até a conclusão desta matéria, no mês de setembro, Irati teve dois óbitos causados pela Covid-19. Em relação à oferta de leitos de UTI do Paraná “está em menos de 55% de ocupação, o que não acontecia deste outubro de 2020”, pontuou o coordenador do COEF.
Quanto às festas e a possibilidade de descumprimento de medidas preventivas, como o uso da máscara e do álcool em gel, Agostinho afirma que isto já era previsto pelo COEF. Segundo ele, todos sabem que o ambiente de festas é favorável para que as pessoas fiquem mais a vontade e isso às conduza a não usar máscara. “Sabemos que no ambiente de balada é difícil que as pessoas permaneçam de máscara, por estarem tomando alguma coisa, dançando, conversando com música alta, mas a gente orienta que as pessoas se cuidem”, afirma Agostinho.
Fiscalização dos espaços de festa
De acordo com o coordenador do COEF, os cuidados em relação à contaminação nos ambientes de festas são de responsabilidade dos organizadores. “É de responsabilidade dos proprietários organizar o espaço com 50% da capacidade, exigir o uso da máscara, fazer a aferição da temperatura na chegada, controlar a entrada de pessoas nos banheiros e fazer lembretes durante o evento para manter os cuidados”, enfatizou Agostinho.
A fiscalização ficou por conta da Guarda Municipal, que atua mediante denúncias através do 153 ou quando constata durante rondas algum descumprimento, nestes casos o proprietário é multado com 30 URMs, valor equivalente a R$ 2