Prefeitura lança Complexo GARI: Gestão Ambiental de Resíduos de Irati

Por Redação 3 min de leitura

Área abrigará unidade de transbordo do resíduo sólidos, barracão de reciclagem, coleta verde, ecopontos, descarte de construção civil e recebimento de embalagens de agrotóxicos

O município de Irati está lançando um grande projeto que dará fim ao aterro sanitário por meio do transbordo de resíduos, ampliação da coleta de recicláveis, junto à geração de renda e empregos, e a criação de ecopontos para o recolhimento de outros materiais. Trata-se do Complexo de Gestão de Resíduos Ambientais de Irati, o Complexo GARI. As obras já iniciaram na área do Condomínio Industrial da Vila São João e o GARI será a maior estrutura da região na gestão de resíduos.

Irati produz, aproximadamente, 30 toneladas de resíduos por dia e está com a capacidade máxima do aterro sanitário. E, neste momento, segundo o prefeito Jorge Derbli a história do município ganha um novo capítulo pelo importante passo que está sendo dado, no que diz respeito à responsabilidade ambiental.

O prefeito relata que o novo projeto irá suprir uma demanda de muitos anos relativa à destinação dos resíduos sólidos, uma vez que o aterro, localizado no Pinho de Cima, já não atende às necessidades do município.

“Neste projeto, além de contemplarmos o transbordo e o recolhimento de qualquer tipo de lixo, teremos uma unidade de reciclagem inovadora, um barracão para reciclagem, com equipamentos modernos e correias transportadoras para fazer a separação do lixo”, explicou Derbli, destacando também que os trabalhadores da associação e da cooperativa de recicladores de Irati terão melhores condições de trabalho.

A secretária de Ecologia e Meio Ambiente, Magda Lozinski, comenta que o espaço será utilizado por toda a população iratiense. “Faremos deste Complexo um lugar onde as pessoas possam levar todo tipo de resíduo para ser descartado corretamente. Pensando no meio ambiente e em uma cidade mais limpa, o projeto dará atenção à sustentabilidade no município”, relata a engenheira ambiental.

Além de encontrar uma alternativa de destinação para o lixo orgânico e o material reciclável, o GARI atenderá outra demanda importante. “Uma das estruturas a ser implantada junto ao Complexo GARI, receberá colchões, sofás, pedaços de móveis e resíduos que a população não sabe para onde mandar. A Prefeitura vai fazer este espaço e, por meio do acúmulo de um volume considerável destes materiais, estará fazendo a destinação correta, facilitando para a gestão pública e o munícipe”, frisou Magda.

Com isso, não haverá mais desculpas para que TVs, colchões e sofás, por exemplo, sejam jogadas em terrenos baldios ou na beira do rio, pois terão um espaço correto para destinação.

A obra

O Complexo GARI terá um barracão, que já está em construção para abrigar sete empresas que farão o transbordo do lixo orgânico. A obra está sendo construída com recursos livres do município, a um custo aproximado de R$ 300 mil. “É um barracão de cerca de 180 m² que servirá de abrigo para o material orgânico. Temos também todo um planejamento de logística para entrada e saída do material a ser depositado aqui”, comentou a secretária de Arquitetura, Engenharia e Urbanismo, Jéssica Custódio.

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