Como vão funcionar os colégios cívico-militares na região?

Por Redação 4 min de leitura

Quais serão os diferenciais destas instituições de ensino e como as escolas foram preparadas para o novo modelo, quando houver o retorno híbrido das aulas na rede estadual

Quando as aulas na rede estadual de ensino do Paraná retornarem em sistema híbrido,  além do novo modelo – que terá aulas presencias e remotas –, outra novidade será o começo das atividades dos colégios cívico-militares. Os municípios da região terão 7 colégios cívico-militares, mas as pessoas ainda se perguntam como será o funcionamento desses estabelecimentos de ensino.

Para entender o que muda nessas escolas de Irati, Inácio Martins, Prudentópolis, Mallet, Rio Azul e Rebouças e como está a organização da volta às aulas, a equipe do Hoje Centro Sul acompanhou os últimos preparativos no Colégio Estadual João de Mattos Pessoa, que é um dos dois colégios cívico-militares de Irati e fez reuniões com os pais para esclarecer dúvidas.

O Colégio João de Mattos tem 360 alunos matriculados, dos quais 176 deverão frequentar as salas de aula em sistema híbrido – quando for possível –, de acordo com a nova diretora do colégio cívico-militar, Marisa Retzlff Milleo. Os demais estudantes não tiveram a autorização dos pais para estarem presencialmente na escola e continuarão apenas em casa, assistindo as aulas de forma remota, como no ano passado.

Marisa relata que alguns pais estavam ansiosos para o retorno dos filhos às aulas presencias e outros ainda não se sentem seguros em enviá-los para a escola, devido à pandemia de Covid-19.  “Eles tinham essa opção de querer mandar o filho ou não, e precisavam assinar o termo de compromisso. Então nós só vamos aceitar o aluno, no colégio, que os pais tenham assinado esse termo de compromisso”, explica a diretora.

Reuniões foram organizadas com os pais nos últimos dias para explicar as medidas de segurança que já foram tomadas para evitar a contaminação pelo coronavírus e o que deve ser parte da rotina dos alunos, como uso de máscaras e evitar contato com os colegas.

Juliana Aparecida de Almeida é mãe de Lilian de Almeida, de 11 anos, e participou da reunião no Colégio João de Mattos. Ela disse que está tranquila com a volta da filha à sala de aula. Eliton Silvio Lopes também esteve na reunião e opina que o retorno será bom para a filha Emili Lopes. “É mais fácil para ela aprender na escola, em casa é difícil”, disse.

Já a mãe de Cauã e Josiel Henrique Fernandes Cordeiro ainda está em dúvida se os filhos frequentarão a escola no sistema híbrido ou assistirão as aulas em casa nos próximos meses.  “Até o dia 08 eu estava decida a não mandar para o colégio, pois são muitas dúvidas. Então pensei, vamos lá, vamos conversar para saber como vai ser, porque a gente se preocupa”, disse Cassiane Josieli Fernandes. Ela elogia a forma como o colégio está se preparando para o retorno as aulas, mas ainda não sabe que decisão irá tomar.

Nas salas de aula do Colégio João de Mattos as carteiras foram dispostas com um  espaçamento de um metro e meio, o que faz com que cada sala comporte entre  10 e 12 alunos, segundo a diretora. Também houve escalonamento dos horários de entrada e saída por turma. “Na entrada, vai ser aferida a temperatura de cada aluno, vai ser passado álcool gel neles e a escola já está quase toda montada, demarcada, para receber o