Ideia de construir hospital do câncer em Irati poderá ter modificações
A construção de um novo hospital oncológico em Guarapuava não deverá afetar a continuação das atividades da Unidade Avançada do Hospital Erasto Gartner em Irati. É o que garantiu o superintendente do Hospital Erasto Gaertner, Adriano Rocha Lago, em reunião na última sexta-feira (22) com prefeitos, na Associação dos Municípios Centro Sul do Paraná (Amcespar), em Irati.
Segundo o superintendente, os serviços em Irati continuam os mesmos. “Não muda absolutamente nada. Tudo que é feito hoje, continua, até com a possibilidade de alguns laboratórios aumentarem”, disse.
Neste mês, o Hospital de Caridade São Vicente de Paulo de Guarapuava lançou um edital para a construção do novo hospital, que contará com verbas estaduais e federais. O projeto, que custará ao todo mais de R$ 60 milhões, ainda deverá contar com a participação do Hospital Erasto Gartner, que fará a gestão da unidade.
O envolvimento do hospital de Curitiba trouxe dúvidas sobre a continuidade dos planos futuros em Irati. Na reunião, Adriano aproveitou para esclarecer essas dúvidas e contar sobre os planos para Irati.
Erasto em Irati
Somente em outubro deste ano, a Unidade Avançada do Hospital Erasto Gartner em Irati já conseguiu fazer 134 infusões quimioterápicas, tendo 300 pacientes e realizando 600 atendimentos. “Tudo que é feito em Irati para as nove cidades da 4ª Regional continua”, disse Adriano Lago.
Além disso, há planos para ampliação e integração com serviços em Curitiba. “A gente há tempos está estruturando um ambulatório de pacientes paliativos, já estamos pensando na questão de ter uma capela para poder manipular os quimioterápicos aqui e aqueles 5% que vão à Curitiba [fazer quimioterapia] fazer aqui”, explica.
Durante a reunião, o superintendente também revelou que há uma conversa para a compra de um hospital privado em Irati, mas que ainda está em fase inicial de negociação.
Atualmente, a unidade de Irati recebe cerca de R$ 200 mil mensalmente do Governo Estadual para o custeio do hospital. Adriano aproveitou a reunião para reafirmar que o recurso é essencial para o funcionamento do projeto em Irati. “O único risco que o projeto do Erasto corre é o Governo não querer mais isso”, disse.
Envolvimento com Guarapuava
O superintendente esclareceu o envolvimento do Hospital Erasto Gaertner com o novo hospital em Guarapuava, que pertencente ao Hospital São Vicente. O papel do Erasto será cuidar do gerenciamento das equipes de saúde e dos equipamentos. “A contratação dos colaboradores, o atendimento multiprofissional, o atendimento médico, a manutenção e a operação de todo e qualquer equipamento, tudo isso é como se fosse o hospital em Curitiba. Ele é uma marca, é uma gestão do Erasto, mas em parceria com o Hospital São Vicente”, disse.
Segundo ele, essa gestão poderá facilitar o atendimento de pacientes da 4ª Regional, porque será utilizado o mesmo sistema que se usa em Irati e Curitiba. “O que vai facilitar muito porque o prontuário do paciente vai ser o mesmo, porque o sistema é nosso, os médicos, os protocolos, a forma de ter a linha de cuidado do paciente é o mesmo, haja vista que todos os pacientes colocam para a gente que o que a

