Política em Questão – Por Letícia Torres e Ciro Ivatiuk

Por Redação 3 min de leitura

 

 

Urnas eletrônicas estão em 32 países

A história que voto eletrônico é exclusividade brasileira não passa de Fake News. Segundo o Instituto Internacional para a Democracia e a Assistência Eleitoral (IDEA Internacional), sediado em Estocolmo (Suécia), 32 países souberam tirar proveito dos avanços tecnológicos para agilizar e garantir a lisura de seus processos eleitorais. A lista inclui nações de sólida tradição democrática, como Suíça, Canadá, Austrália e Estados Unidos (em alguns estados). Na América Latina, México e Peru também fazem uso do sistema. Na Ásia, além de Japão e Coréia do Sul, há o exemplo da Índia. Maior democracia do mundo em número de eleitores (mais de 800 milhões), o país utiliza urnas eletrônicas semelhantes às brasileiras, mas adaptadas à sua realidade eleitoral.

 

Brasil é referência

Apesar de sistemas eletrônicos serem utilizados em 32 países, o Brasil é um dos poucos países que conseguiram expandir a votação eletrônica à quase totalidade dos eleitores. Implantado em 1996, o sistema tornou-se referência internacional, atraindo o interesse de diversas nações, que buscam fortalecer a cooperação com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) no intuito de conhecer e aproveitar a experiência brasileira.

 

Os fatos comprovam

Temos um sistema eficiente e seguro de votação no Brasil, que é exemplo para o mundo. Os próprios fatos comprovam isso. Caso fosse possível fraudar as urnas eletrônicas brasileiras, dificilmente veríamos tanta correria dos candidatos em período eleitoral em busca de votos. E você acredita que caciques da política nacional ficariam fora, como muitos ficaram no primeiro turno das eleições 2018?  

 

Desespero da velha política

Cada vez mais os adeptos da velha política têm se desesperado. Eles, que agem apenas pensando no próprio umbigo, nos cargos que procuram angariar, estão sem saber para que lado correr. Não se conformam, por exemplo, que o governador eleito do Paraná, Ratinho Júnior (PSD) está preocupado em traçar estratégias para por em prática suas ideias para o estado e não em lotear cargos no interior, em Irati. Da mesma forma, os que o apoiaram verdadeiramente também estão em busca de cumprir bem o seu papel, seja como deputados, prefeitos, empresários, industriais. A questão de assumir ou não um cargo não é a prioridade, o bem comum – que inclui o fim de esquemas corruptos criados há anos ou décadas – é a prioridade.

 

Renovação

Neste mesmo contexto de renovação, de mudança, vale destacar que compradores de votos conhecidos há anos foram desbancados no primeiro turno das eleições.

 

Em Irati

Apesar de ter se afastado do cargo de prefeito de Irati para tratar de assuntos pessoais, Jorge Derbli (PSDB) tem participado de vários eventos do município. No sábado (20), ele esteve no baile para a escolha da Rainha da Festa do Pêssego e na segunda (22) passou no aniversário do vereador Roni Suerek (PROS).

 

Em Fernandes Pinheiro