Atleta acusa Iraty de cobrar mensalidade para participação de treino
Atleta Guilherme Lima afirma que o clube cobrava mensalidade para que ele pudesse treinar. Pastor Márcio, gestor do Iraty, não negou o pagamento de mensalidade, mas disse que ela não é obrigatória e sim espontânea
O atleta Guilherme Lima acusa o gestor do Iraty Sport Club, Márcio Fagundes, mais conhecido como Pastor Márcio, de cobrar dos jogadores mensalidades para treinar no clube. Ele também afirma ter sido ameaçado.
À equipe do jornal Hoje Centro Sul, o Pastor Márcio não negou que haja algum tipo de pagamento pelos jogadores, mas afirmou que o pagamento não é obrigatório e que é uma ajuda de custo para o clube. Ele também nega ter feito ameaças.
A denúncia de Guilherme Lima ganhou repercussão na cidade após ele divulgar fatos em uma entrevista à Rádio Najuá.
Denúncia
Segundo Guilherme, a mensalidade é cobrada para todos os jogadores. “O pastor cobra R$ 800 por mês de cada jogador. Para alojamento, para jogar, para treinar no clube, essas coisas”, disse.
O atleta relata que antes da nova gestão ele já pagava um determinado valor, mas na época, era para uma ajuda de custo para o alojamento dos atletas. “Na época que fui pro Iraty, eu fui pelo Adriano Kanaã. Eu cheguei no dia 21 de fevereiro. Paguei R$ 500 para ficar alojado, para os custos de alimentação e moradia. Fiquei um mês, quando o Adriano saiu, eu vim embora e fiquei um mês em casa”, disse. O atleta mora em Dracena, no estado de São Paulo.
Para voltar a treinar no Iraty, após esse tempo, o atleta contou que adiantou R$ 700, depositados na conta de Márcio Fagundes. “Eu paguei R$700 – na época depositei R$250 em um depósito, e no outro R$450 – e depois de ter adiantado, eu fui. Fiquei dois dias e tive que vir embora. Estou com uma pessoa da minha família doente, eu tive que vir embora”, disse.
No entanto, Guilherme tentou voltar novamente e então no início de junho pagou mais R$500 para voltar a treinar. “Para retornar para Irati para treinar, ele pediu mais R$700, eu depositei R$ 500, até porque não estava mais no alojamento”, disse.
À Rádio Najuá, o atleta afirmou que ficou no alojamento entre fevereiro e março, além dos dois dias que ficou em maio, na sua segunda vinda. Depois disso, ele passou a morar e se alimentar fora do alojamento. “Eu estava morando com mais quatro meninos, mas não falei na rádio, porque não queria prejudicar eles. Eles jogam no time”, disse.
Quando voltou em junho, o atleta conta que até participou de treinos. “Cheguei para treinar, o treinador Ronaldo e o Radson me colocaram para treinar 10 minutos e depois ficar correndo em volta do campo. Foram três dias seguidos assim. No domingo, o pastor veio me pedir R$300”, afirmou.
O atleta disse que não iria pagar, pois não estava no alojamento, nem tendo alimentação, e não estava gostando do treinamento. Ele também pediu a devolução de R$400 para custear a passagem para Dracena.
Promessa
Guilherme conta que voltou para

