“A sensação de contribuir para salvar uma vida é incrível”, diz doador de sangue

Por Redação 3 min de leitura

O dia 25 de novembro foi instituído pela Organização Mundial da Saúde (OMS), em 2004, como o Dia Nacional do Doador de Sangue. A proposta da data é sensibilizar as pessoas para que doem sangue, conscientizando-as sobre a importância das transfusões que podem salvar vidas. Para os doadores este ato expressa amor ao próximo. “A sensação de estar contribuindo para salvar uma vida é incrível. É a forma que eu encontrei de ajudar o próximo”, relata Danilo Valenga, que doa sangue regularmente há cinco anos.

Com o mesmo sentimento de empatia, Lenon Diego Gauron, venceu o medo e se tornou um doador de sangue. “Eu sempre tive vontade de doar sangue como forma de colaborar com a sociedade, mas tinha um pouco de receio. Agora, já faz uns três anos que decidi vencer esse medo e fazer a minha primeira doação. Percebi que é seguro, além de ser um gesto muito gratificante”, disse.

Com essa atitude, ele influenciou seus pais que se encorajaram a doar também. A família agenda as doações para a mesma data e busca incentivar outras pessoas por meio de fotos e publicações nas redes sociais. “A gente recebe de graça e pode doar também. Tudo o que a gente faz por amor, Deus retribui em dobro. Já tínhamos vontade e com o incentivo do Lenon criamos coragem, pois é uma coisa que faz bem para o corpo e para a alma”, destacou o pai de Lenon, Dozio Gauron.

Leonilda Luciane Gauron, mãe do jovem, relata que um familiar já precisou de transfusão de sangue e enfatiza que é necessário manter os bancos de sangue abastecidos. “Eu busco encorajar meus conhecidos a doarem também, se a pessoa tem a saúde perfeita que ajude, pois a gente nunca sabe quando vai precisar. Na minha família, meu irmão precisou receber sangue, sentimos na pele como é ter alguém na família que precisa de sangue e por isso queremos continuar doando sempre”, disse Leonilda.

As bolsas de sangue para as transfusões são destinadas a pacientes em tratamento oncológico, hemodiálise e em cirurgias. No Estado, é o Centro de Hematologia e Emoterapia do Paraná (Hemepar), que faz parte da Secretaria de Estado da Saúde, que cuida da coleta, armazenamento, processamento, transfusão e distribuição de sangue para 384 hospitais públicos, privados e filantrópicos que atuam em todas as regiões do Paraná.

Danilo Valenga conta que acompanha as publicações do Hemepar  em que muitas vezes os estoques estão em estado crítico, o que para ele é uma situação inaceitável, pois a doação é tão simples, rápida e não causa dor. “É inaceitável diante da facilidade das doações que alguém sofra ou perca a vida por falta de bolsas de sangue. Todos deveriam ter a experiência de doar, além da certeza de ter feito a diferença na vida de alguém, iriam experimentar o amor fraterno”, pontuou Danilo.

O chefe da Unidade de Coleta e Transfusão (UCT) de Irati, Amauri Kubaski, relata que os doadores de sangue saem da unidade realizados. “Eu acredito que os doadores saem realizados quando fazem doação, vemos as pessoas saindo felizes sabendo que ajudaram alguém, mesmo que não conheçam esse alguém”, diz Amauri.

Solidariedade aumentou

Segundo o chefe da UCT de Irati, Amauri Kubaski, a solidariedade está crescendo no coração das pessoas durant

Publicado originalmente em: 26-nov-21

Fonte: Hoje Centro Sul