Com mestres, doutores e especialistas, Tecpar fortalece produção científica do Paraná
Atualmente, 110 dos 301 funcionários do Tecpar têm formação de mestres, doutores e pós-doutores, ou possuem alguma especialização – o que representa mais de um terço do corpo funcional. O Dia Nacional do Pesquisador Científico, celebrado nesta terça-feira (8), é uma forma de destacar a importância desse trabalho.
O Dia Nacional do Pesquisador Científico, celebrado nesta terça-feira (8), reconhece a importância do trabalho dos profissionais da ciência que trabalham para gerar conhecimento e desenvolver soluções para questões relevantes da sociedade. O Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar), grande polo de pesquisa científica do Estado e conhecido historicamente como celeiro de grandes pesquisadores, tem atuado fortemente para promover a conexão entre os avanços da ciência e a aplicação das inovações tecnológicas à indústria.
Para que os projetos de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (PD&I) tragam resultados efetivos, o instituto conta com um time de pesquisadores experientes e alta formação acadêmica. Atualmente, 110 dos 301 funcionários do Tecpar têm formação de mestres, doutores e pós-doutores, ou possuem alguma especialização – o que representa mais de um terço do corpo funcional.
“Os colaboradores do Tecpar são nosso maior ativo e o nosso grande diferencial em relação às demais instituições de pesquisa e desenvolvimento do país. São dezenas de profissionais que, além de liderar ou integrar projetos de pesquisa aplicada e de inovação, ajudam a fazer a ponte entre a academia e a indústria, ligando teoria à prática”, destaca o diretor Industrial da Saúde do Tecpar, Iram de Rezende.
CELEIRO DE PESQUISADORES – O Paraná possui um dos sistemas mais robustos de ciência e tecnologia do País, que é coordenado pela Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, e conta com a participação do Tecpar em diversas iniciativas para o fortalecimento da produção científica.
Na área da saúde, por exemplo, a experiência da médica veterinária Meila Bastos de Almeida, que é mestre e doutora em Saúde Única com ênfase em diagnósticos pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), tem sido fundamental para dar andamento aos projetos do Instituto.
Funcionária do Tecpar há 15 anos, Meila começou sua carreira como analista em biotecnologia industrial, trabalhando na produção de antígenos para kits de diagnóstico veterinário, e também atuou como gerente de biotério. Hoje ocupa uma função estratégica como assessora da Diretoria Industrial da Saúde, atuando diretamente no desenvolvimento de novos projetos voltados à saúde e estudos em biotecnologia.
Meila conta que atuou por dez anos no atendimento clínico veterinário, mas foi no Tecpar que a vontade de voltar a estudar despertou. “No laboratório onde trabalhava havia uma área dedicada à pesquisa, utilizada por muitos colaboradores que faziam pós-graduação. Isso me devolveu a vontade que já tinha lá na faculdade, mas acabou acontecendo tanta coisa que deixei de lado. Aqui no Tecpar esse desejo voltou mais forte”, pontua.
O primeiro desafio foi o mestrado na UFPR, que envolveu um estudo pioneiro sobre antígenos de brucelose p