Dr. Paulo Fraxino reforça a importância do diagnóstico precoce da doença renal crônica

Por Redação 3 min de leitura

 Atendendo um convite do Vereador Dr. João Henrique Duarte, o fundador e Diretor Médico da Clínica Renal Iraty, Dr. Paulo Henrique Fraxino, usou a Tribuna Popular da Sessão Ordinária do dia 11 de março para discorrer sobre os riscos de doenças renais, suas formas de prevenção e também para relembrar a importância do Dia Mundial do Rim comemorado nesta quinta-feira (13 de março), o qual visa disseminar informações sobre as doenças renais, com foco na prevenção, diagnóstico precoce e tratamento adequado.

   Dr. Paulo Fraxino agradeceu o espaço e a oportunidade de falar sobre a doença renal e a importância da sua prevenção. “O Dia Mundial do Rim vem sendo comemorado desde 2006, quando a sociedade intencional de nefrologia atenta para o grande número de pacientes que desenvolviam doenças renais e não sabiam, criou o dia mundial do rim, com o intuito de conscientizar a população sobre o diagnóstico precoce. A data é comemorada sempre na segunda quinta-feira do mês de março de todos os anos. Mais de 160 países comemoram a data com ações, e o Brasil é o país com o maior número de ações, somando mais de 1200 atos. A data é importante porque cerca de 10% da população do mundo tem alguma disfunção renal e não sabe, isso corresponde a 850 milhões de pessoas no mundo, 20 milhões no Brasil, 1,2 milhão no Paraná e pelo menos 6 mil pessoas em Irati têm algum grau de comprometimento renal e não sabe”, relatou.

   O Diretor da Clínica Renal recordou ainda que a doença renal crônica é silenciosa e quando se manifesta já está em estágios muito avançados. “Entre 80 e 95% das pessoas não tem conhecimento do seu diagnóstico, indicando que muitos estão morrendo devido a oportunidades perdidas de detectar precocemente a doença e de receber um bom atendimento. A doença renal incide principalmente em pessoas portadoras de hipertensão e diabetes mellitus. 65% das pessoas que fazem diálise no Brasil, o fazem por complicações da pressão ou da diabetes, outras doenças também são frequentes como as autoimunes, infecções urinárias recorrentes, prematuridade, entre outras”, enfatizou.

   O médico alerta que a disfunção renal pode ser identificada por meio de dois exames: um de análise da urina e outro de sangue. “O primeiro identifica a presença de uma proteína (albumina) na urina, e o exame de sangue verifica a presença de outra, a creatinina. Não existe cura para a doença renal crônica, embora o tratamento possa retardar ou interromper sua progressão e impedir o desenvolvimento de outras condições graves. A insuficiência renal pode ser tratada com medicamentos e controle da dieta. Nos casos mais extremos pode ser necessária a realização de diálise ou transplante renal”, salientou.

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   De acordo com Dr. Paulo, 400 cidades no Brasil possuem clínicas de diálise, “em média uma pessoa que faz diálise e não é ate