Serviço aeromédico do SAMU completa 6 anos na região

Por Redação 3 min de leitura

Serviço aeromédico do SAMU Campos Gerais atendeu cerca de 2.400 pacientes em 6 anos

O serviço aeromédico do SAMU Campos Gerais completa 6 anos em atividade neste mês de março. Neste período, foram cerca de 2.400 pacientes atendidos e 3.400 horas de voo, em diferentes tipos de atendimentos, como resgate a vítimas de acidentes em locais de difícil acesso e ocorrências em rodovias, bem como transporte de órgãos e transferências inter-hospitalares.

Para o Dr. Rafael Brandão, que coordena o serviço aeromédico nos Campos Gerais, o atendimento mais eficaz e imediato reflete no melhor acesso da população à saúde e na sua qualidade de vida. “A principal importância do aeromédico é a possibilidade de levar atendimento primário no menor tempo possível para lugares que antes não teriam essa possibilidade”, afirma. “Atender um infarto mais rapidamente pode, por exemplo, evitar uma posterior insuficiência cardíaca, que resultaria em menos qualidade de vida e prejudicaria todo o contexto da vida da pessoa, em suas atividades cotidianas, além de mitigar os impactos econômicos para o SUS e o Seguro Social que teriam de arcar com os custos de um contribuinte que poderia ter sequelas e limitações para trabalho para o resto da vida”, pondera.

Os profissionais do aeromédico do SAMU Campos Gerais, além de muito qualificados, também são experientes e preparados para todas as situações. O enfermeiro Adalberto Kusdra, que está no serviço desde o seu início, há 6 anos, conta que a dedicação e o amor pelo trabalho são essenciais. “O principal diferencial de quem atua no serviço aeromédico, além de muita expertise no atendimento pré-hospitalar, é a dedicação, gostar do que faz e estar preparado para as mais diversas situações que podem ser enfrentadas, desde uma transferência de um paciente instável, até casos onde o profissional deve, literalmente, rastejar por entre ferragens para ter acesso à vítima”, relata Kusdra. “Nos atendimentos de resgate, com mais urgência, nos deslocamos até o local da ocorrência, e oferecemos, em muitos casos, o primeiro atendimento às vítimas. Isso requer muito mais atenção e cuidado, pois não sabemos exatamente o que iremos encontrar durante o atendimento”, explica. “Neste caso, já durante o voo vamos sempre esperando situações complexas e nos preparando para os casos mais graves”, acrescenta.

Tanto o Dr. Rafael Brandão como o enfermeiro Adalberto Kusdra relatam que salvar vidas é a missão de quem atua neste serviço e os profissionais o fazem com muita dedicação e amor. “O trabalho é satisfatório, emocionante e gratificante, apesar de ser cansativo e exigir fisicamente, além de estado de alerta constante”. “Nos sentimos numa função importantíssima prestando atendimento rápido e de excelência para salvar vidas”, diz Brandão. “A principal motivação de trabalhar no serviço aeromédico é poder ajudar quem necessita. Também não posso negar que a sensação de voar é maravilhosa e me apaixonei pela aviação em geral, algo que até então parecia muito distante. Espero continuar nesse serviço por muito tempo ainda”, garante Kusdra. O trabalho dos profissionais do aeromédico é gratificante e, muitas vezes, marcante e emocionante. “Uma das situações que mais me marcou nesses 6 anos foi o atendimento a um tombament