34º Rodeio movimentou Irati, que busca ser a Capital do Rodeio de Laço Comprido

Por Redação 3 min de leitura

O 34º Rodeio de Irati superou desafios climáticos para atrair um público diversificado de competidores e visitantes de várias partes do país, com destaque para um grupo de entusiastas de São Paulo, presença constante desde 1996. Por sua vez, no sábado (13), o prefeito Jorge Derbli abordou os desafios para o CT Willy Laars e pediu que as futuras gestões do município continuem investindo no espaço. Também destacou que Irati busca ser reconhecida pela Assembleia Legislativa do Paraná como a Capital Paranaense do Laço Comprido.  Já no domingo (14), uma homenagem a Toti Colaço marcou o Centro Administrativo do centro de tradições, agora renomeado em memória do ex-prefeito de Irati, que faleceu no mês passado

 

O CT Willy Laars foi palco do 34º Rodeio Crioulo de Integração, que aconteceu de 12 a 14 de julho, reunindo competidores e espectadores da região, além de apreciadores do evento vindos de outros estados do Brasil. Organizado pelos Centros de Tradições Gaúchas (CTGs) em parceria com a Prefeitura de Irati, o evento mais uma vez se mostrou um sucesso, mesmo com o clima frio e chuvoso, comum para esta época do ano no município.

A abertura do rodeio contou com o Baile de Patrão animado pelo grupo Os Mateadores na sexta-feira (12). Já o Baile de Peão aconteceu no sábado (13) à noite, comandado por Paulinho Mocelin.

As provas campeiras foram o destaque especial do rodeio. Aproximadamente 180 equipes, totalizando mais de 1.000 laçadores, competiram em diversas modalidades, mostrando habilidade e paixão pelo tradicionalismo.

Sucesso de público

A estrutura do CT Willy Laars projetada para receber o público demonstrou eficiência durante o evento. Apesar do clima chuvoso, os diversos investimentos realizados no centro de tradições garantiram que o grande público pudesse aproveitar o evento em uma área coberta.

Além do público de Irati e região, o rodeio atrai apaixonados de todo o país, que comparecem tradicionalmente todos os anos. Entre eles estão o cirurgião-dentista Ednei José Dias e João Carlos de Abreu, que trabalha na área de segurança, ambos da cidade de São Paulo. Desde 1996, eles e um grupo de amigos marcam presença anual no evento.

 “Viemos uma vez e gostamos. Eu já conhecia a cidade de Irati, mas eu não tinha participado do rodeio. Eu vim, gostei, fui chamando um amigo, chamando outro, um foi falando para o outro, o pessoal foi vindo e até hoje a gente vem todo ano só para o rodeio. A gente se organiza, folga no trabalho e vem”, conta Edinei.

Autodenominado “Os Piores do Mundo”, o grupo de amigos que já teve de quatro a vinte integrantes, não participa das provas de laço ou outras competições. Em vez disso, aproveitam o rodeio para interagir com os colegas da região e desfrutar dos dias de folga.

“A gente vem só para acampar, fazer o churrasco, tomar um ‘golinho’, ficamos com os amigos – e temos bastante amigos que a gente só vê só no rodeio. Um pessoal de Inácio Martins, das regiões aqui”, comenta Edinei.

Ele destaca como o evento e a cidade evoluíram ao longo dos anos e ressalta as melhorias na infraestrutura do CT Willy Laars e a hospitalidade dos moradores locais, que tornam a experiência de visitar Irati ainda mais agradável.

“O povo iratiense é muito acolhedor. Essa festa que é f