24/01/2020
O início do ano começou com bastante preocupação na área de saúde. Na região Centro Sul, aumento de casos de sarampo e o aparecimento de macacos contaminados pela febre amarela acendem o alerta para a importância da imunização.
Nos casos de sarampo, além do aumento no número de pessoas com a doença, aumentou também o número de cidades com casos confirmados.
A maioria de casos continua sendo de jovens de 15 anos a adultos de 39 anos, mas as notificações crescentes em crianças menores de 4 anos também têm preocupado. Apesar disso, apenas um caso foi confirmado na região.
O desafio é conseguir imunizar a todos. Nas crianças, há bons índices oficiais de imunização, mas estão abaixo do que é recomendado pelo Ministério da Saúde, que estimula um percentual de 95% de imunização. Mas entre jovens e adultos, principais atingidos pela doença, não há dados oficiais.
O resultado é que muitos acabam sendo contaminados porque não tomaram as duas doses recomendadas ou porque nem ao menos tomaram alguma dose. Vale lembrar que a doença voltou depois de 20 anos sem nenhum caso confirmado, o que fez com que muitos nem percebessem a necessidade da imunização.
Por outro lado, outra doença que também preocupa é a febre amarela. A região ainda não possui casos confirmados de febre amarela em seres humanos, mas a confirmação de macacos encontrados mortos na região já é um indicador que há o vírus circulando.
Isso quer dizer que mosquitos, como o Aedes aegipty, podem ser contaminados e, depois, repassar aos seres humanos. Vale ressaltar que, segundo o último boletim divulgado no ano passado, Irati é infestado pelo mosquito Aedes aegipty. Isso significa que há chance dessa contaminação passar para humanos.
Por isso, a busca pela regularização das vacinas tem sido feita. O pedido dos órgãos de saúde é que a população tenha a vacinação em dia, especialmente, porque as duas doenças tem como melhor fator de prevenção a vacinação.