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Hemepar fará campanha para coleta de sangue neste fim de ano

O número de coletas de sangue tem suprido a necessidade da rede de saúde, mas Hemepar deverá reforçar os estoques para o fim de ano – período com mais acidentes e menos doações

31/10/2019

Hemepar fará campanha para coleta de sangue neste fim de ano

Até outubro deste ano, já foram coletadas 1.881 bolsas de sangue pelo Hemepar de Irati. No ano passado, de janeiro a dezembro, foram quase 3.000 bolsas de sangue coletadas. O número menor neste ano tem uma explicação: o Hemepar do Paraná exigiu menos coletas, já que as 22 unidades da rede estão abastecidas.

Porém, isso não significa que não seja mais necessária a doação. O Hemepar deverá fazer uma campanha para ter estoque para o fim de ano, período em que se exige mais sangue na rede hospitalar e em que há menos doações. “Na época de final de ano existe um período sem ter coleta porque as pessoas viajam, então elas não vão fazer a doação. Nós fazemos um estoque para suprir. As unidades de coleta de sangue abrirão durante três finais de semana nos meses de novembro, dezembro e janeiro para fazer esse estoque e também devido a um número maior de acidentes nessa época”, conta a diretora da Hemepar de Irati, Emilinha de Fátima Zarpellon.

Doação

Para fazer a doação é simples, basta comparecer a unidade do Hemepar com um documento com foto. Lá, será iniciado todo o processo pela equipe até o momento da coleta. “Para fazer a doação é necessário realizar um cadastro na recepção da Hemepar, após feito o cadastro, é realizado uma triagem clínica pelo médico, um processo para saber sobre a saúde do paciente. É feita ainda uma triagem hematológica para saber se o paciente tem anemia. Caso esteja tudo bem, o doador vai para a sala de coleta. Nós realizamos atendimento na Hemepar de segunda a sexta-feira das 13h às 15h30”, disse Emilinha.

Para o chefe da 4ª Regional de Saúde, Walter Trevisan, o ato de doar sangue é essencial. “Nós ficamos muito agradecidos aos doadores de sangue, porque muitas pessoas foram salvas por esse ato de amor, de doação. As pessoas vêm até aqui para fazer esse ato bonito. Agradecemos também as pessoas de outras cidades e do interior que vêm até Irati para fazer essa doação. Temos doadores fidelizados que doam até quatro vezes por ano há cerca de 20 anos. Só temos a agradecer a eles”, finaliza.

Menos sangue

Atualmente, com a especialização dos profissionais de saúde, são utilizadas bolsas de sangue somente quando é necessário, o que reduziu a demanda por transfusões, explica o chefe da 4ª Regional de Saúde . “Anos atrás havia um consumo muito grande do sangue porque não se tinham tantos treinamentos e profissionais capacitados em relação à transfusão do sangue. Atualmente, trabalhamos com a cultura de que o melhor sangue é aquele que não é transfundido. Procuramos evitar ao máximo a transfusão. Só é necessário quando não temos outra maneira ou produto que se possa indicar naquele caso. A conscientização foi muito importante aqui na região”, explica Walter Trevisan. 

E quando há realmente necessidade, diversos exames são feitos no paciente para que receberá a bolsa de sangue, detalha o farmacêutico bioquímico da Hemepar, Luciano Ferreira Silva. “Nós pegamos as bolsas que estão no estoque e vamos cruzar o sangue com o a amostra do sangue do paciente que está internado no hospital. Verificamos se há alguma intercorrência ou reação aqui no laboratório. Uma bateria de exames é feita para saber se o paciente tem algum anticorpo que possa impedir a transfusão. Se estiver tudo ok, pegamos o sangue do paciente e cruzamos a temperatura corporal com as bolsas dos doadores. O sangue sai daqui pronto para transfusão. Porém, nossa preocupação não termina aqui. Termina no hospital, porque temos que assegurar que esse produto tenha uma eficácia para o paciente. Ele vai atuar com uma terapia, um medicamento. Esse é um dos nossos trabalhos aqui no laboratório”, conta.

Ao todo, 95% do sangue coletado nas doações em Irati vão para a Santa Casa de Irati,  que recebe grande número de pacientes de vários municípios do Centro Sul e do Paraná. Os outros 5% vão para outros oito hospitais da região. A bolsa completa tem a validade de 35 dias. Após feitas as coletas, as bolsas vão no mesmo dia para uma plataforma em Curitiba onde são feitas análises minuciosas do sangue para identificar se há outras possíveis doenças, e em seguida, voltam para Irati.

Texto: Da Redação/ Hoje Centro Sul

Fotos: Arquivo/ Hoje Centro Sul

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