12/08/2019
Educar uma criança para se tornar um adulto responsável, honesto e produtivo na sociedade é um dos maiores desafios da humanidade. Com a explosão de informação na internet, o que há hoje são diversos manuais de boas práticas na educação infantil.
Os conselhos estão em livros de autoajuda, reportagens, tutoriais no Youtube e em uma infinidade de plataformas.
Mas a dura realidade é que mesmo com toda essa informação, criar uma criança é um desafio. Isso porque não há regra certa, não há um passo a passo que funcione com todo mundo.
Cada criança é um mundo todo diferente, com personalidade, características e complexidades diferentes. Tudo isso exige diferentes abordagens, diferentes modos e uma boa análise dos pais para entender primeiro com o que estão trabalhando. E mesmo que os pais consigam vencer essas etapas, ainda não há nenhuma garantia que as diferentes abordagens funcionarão.
É na busca de diferentes abordagens que a sociedade tem experimentado diferentes pais. Primeiro, os mais antigos, com uma educação mais rígida, sem muita liberdade. Os filhos criados desse modo decidiram fazer diferente e criaram filhos com muita liberdade. Agora, o que vemos é pais se tornando superprotetores, com medo de que a liberdade machuque os filhos, como o machucaram.
Mas a verdade é que independente da abordagem, tristezas, dores, arrependimentos, frustações e todos os demais sentimentos que colocamos como negativos fazem parte da vida. E sendo parte da vida, temos que aprender a conviver com eles e conseguir criar mecanismos para nos recuperar. As diversas doenças mentais, como a depressão, podem ser resultados dessa dificuldade em saber lidar com esses sentimentos negativos.
A educação infantil ainda é um campo com muitos desafios, mas o que especialistas indicam é que não há uma fórmula secreta e que um dos caminhos possíveis é tentar encontrar um equilíbrio entre a proteção e a liberdade, analisando cada criança como ela é, e assim conseguir criar um ser humano mais empático com o mundo.